Ou a formiga acaba com o Brasil!
Ou a formiga acaba com o Brasil! Caramba, desta vez eu fui longe. Esta frase foi lançada e aprendi há uns setenta (ou mais...) anos. Naquela época aconteceu uma verdadeira praga de formigas, mais severa nas lavouras, hortas e casas onde podiam frequentar. Foi o diabo, mas cidades, lavouras e a indústria ganharam a grande parada: os inseticidas modernos e abundantes. Hoje ainda existem formigueiros que vemos liquidando tão logo descobertos. Ops! Desculpem, apareceram e se desenvolveram os variados formigueiros humanos, desde os simples e festivos até os que avançam e mordem nos cargos, dinheiros e negócios públicos. Pra esta raça ainda não apareceu formicida eficiente. Mas, porém, como diria o Dino, ainda tem formiga humana até pior que a política, já contei e falei delas, sem resultado, parece que só o capeta lê e se agrada destas crônicas. Mais uma vez, leio todos os dias desastres, mortes e crueldades cada vez maiores, alimentadas pela pior praga: a DROGA. No Barbeiro de Sevilha o barítono canta como fatalidade a área da calúnia. Se fosse cantar hoje, seria a droga, que vai além de todos os pecados e vícios. Como na ópera, ela é “insensible e sotile”, covarde, traiçoeira, matreira; prove, garoto, é só um tiquito... e daí a um ano o coitado estará roubando e matando, se necessário, pela droga em covardia. Em minha longa vida jamais encontrei “doença” tão covarde, penetrante e maligna quanto a droga. Já escrevi isto e casos com exemplos finais e mortais. Nas grandes cidades e sua enorme classe média-baixa a droga é padroeira dos crimes, um formigueiro ainda sem combate. Vou repetir a fase cantada da formiga: ou o Brasil acaba com a droga, ou a droga acaba com o Brasil! Já apresentei ideias para esta programaçã ninguém dos poderosos me perguntou o que, nem por que. No campo material estão certos os donos do formigueir se acabarem as formigas a casa, o caixa e os chefes... estarão liquidados. Meu projeto existe, já apresentei aqui mesmo, de tão simples ele é. Mas não, dona Dilma está viajante e preocupante com a eleição futura. Ah, que saudades da lagoa da Emendada, lá no Rio do Peixe! Formiga era isca de lambari... e droga é festim de tubarão!