A notícia veiculada neste domingo na coluna Cá Entre Nós, do jornalista Alexandre Pereira, é muito importante para Uberaba e região. O jornalista nos informa, por meio de sua coluna no JM, que a Petrobras “deu mais um sinal de aproximação com a comunidade de Uberaba, onde planeja implantar uma fábrica de fertilizantes nitrogenados”. O engenheiro da estatal Enildo Bernardes, professor da Universidade Petrobras, e Giordano Bruno, do setor administrativo, “reuniram-se com o reitor do IFTM (Instituto Federal do Triângulo Mineiro), Roberto Gil, para estreitar os laços das instituições no desenvolvimento de mídias pedagógicas que facilitem o ensino a distância e o apoio aos cursos EAD e treinamentos das áreas de atuação da Universidade da Petrobras”. Ótimo. O IFTM tem proficiência educacional presencial e em EAD. O Estado de Minas pode se somar neste arranjo educacional por meio da Sectes – (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), responsável pelo programa Uaitec (Universidade Aberta Integrada Tecnológica de Minas Gerais), que é formado por um conjunto de Polos de Apoio Presencial à Educação a Distância – hoje são 53 polos de um conjunto de 120 até 2014 e é detentor de 4 Salas Masters, local de elaboração e veiculação de conteúdos educacionais para os seus polos do Uaitec. Nada impede, portanto, potencializar a convergência entre os atores responsáveis pelos cursos e pela sua disponibilização na rede de polos educacionais, atendendo assim à demanda do significativo investimento estatal dos últimos anos em nossa região, que, por sinal, requer qualificação e formação de capital humano, sob pena de repetirmos aquilo que se viveu à época da instalação da Fosfértil e das demais empresas de ponta. Em Uberaba há um polo do Uaitec ofertando cursos de idiomas e outros cursos de caráter tecnológico, como as oficinas de tecnologia digital chamada “vocepontocom”. Os polos do Uaitec são constituídos de salas de videoconferência, com lousa digital inteligente, sala de educação digital com biblioteca e práticas laboratoriais virtuais, sala para tutores e demais espaços exigidos pela UAB. Mas, voltando à preocupação da Universidade da Petrobras na formação de mão de obra a partir da qualificação em EAD, não há estratégia melhor do que a proposta apresentada à discussão. Não se discute mais a eficácia da educação a distância, a discussão é a ampliação de conteúdos, que atendem às demandas econômicas de uma determinada região com cursos de qualidades e atrativos. A EAD ocupa um espaço na intelectualidade sem refluxos conceituais e com avanços programáticos a serem efetivados. O Uaitec ofertará a partir de 2014 cursos de tecnólogos e também de graduação. É momento estratégico a convergência no somatório de esforços para atender a uma demanda real, onde as partes cumprem na execução vocacional de seus fins. O Uaitec, com os seus vários polos na região, está à disposição das instituições.
(*) Coordenador Pedagógico do Uaitec
