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O leitor fala

O leitor Valter Paiva Tomaz, em correspondência

João Eurípedes Sabino
forumarticulistas@hotmail.com
Publicado em 18/10/2013 às 20:40Atualizado em 19/12/2022 às 10:36
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O leitor Valter Paiva Tomaz, em correspondência de 03/10/2013 a mim enviada, diz: “...Deveríamos nos habituar a ver o lado bom da vida e das coisas, a fim de combatermos o mal em nós mesmos”. Ele tem toda razão no que afirma e tal fato é tão verdade que, mesmo ainda não o conhecendo pessoalmente, me permiti comentar aqui parte do conteúdo de sua missiva feita com capricho e de próprio punho, embora pudesse tê-la me enviado por via eletrônica.

Tomaz, em gentil referência, pontua o meu interesse pelas coisas simples que tenho dado valor e, ao longo do tempo, vão sendo transformadas em bandeiras. Em síntese, segundo ele, os “quadros” vistos por mim são “emoldurados verbalmente com carinho, zelo e rematados com as tintas do coração...”. Realmente, Valter, quanto à minha sensibilidade, você acertou em cheio. Mas, confesso não merecer as suas outras referências, cujo conteúdo é inversamente proporcional ao meu talento.

Posso não ser um cronista “Brasteeeeeemp!”, mas tenho a convicção de que o melhor de mim sempre dou a conhecer aos leitores, com um ingrediente: minhas palavras são exatamente o que muitos gostariam de dizer e nelas está a minha responsabilidade por emiti-las.

De estilo perspicaz e sensível, Valter Paiva Tomaz destaca o nosso andarilho “São Bento”, cuja estátua repousa na Pça. Dr. Jorge Frange. E frisa que, quando em vida, aquele inofensivo homem passava pelo Bar do Dica, onde recebia alimentação quentinha das mãos amigas de Lúcia Helena e Júlio Marques (Julinho). No dia 08/06/1988, “São Bento”, depois de ter sido atropelado, fez a sua última viagem. Quem é daquela época se recorda do seu porte alto, voz indecifrável e o semblante a dizer: “Eu simplesmente mereço”.

O texto de Valter nos conclama a convergirmos juntos para um “ponto de redenção de situações que pareciam estar perdidas para sempre”. E enumera algumas dessas situações: “Hoje, diante de tantos fatos de brutalidade e ignorância, ocupando espaços de destaque na imprensa”. Pode-se concluir que o meu leitor também concorda que o bem há de prevalecer sobre o mal.

Estimado Valter, cartas com o teor e profundidade da sua vão ao encontro do ideal do cronista, que é o de tocar sensibilidades e ser o fiel representante do pensamento de quem lê as suas mensagens.

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