ARTICULISTAS

O nosso Brasil!?

Vivemos um instante de convulsões mundiais

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 06/03/2013 às 20:07Atualizado em 19/12/2022 às 14:21
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Vivemos um instante de convulsões mundiais. Em todas as regiões e países estão acontecendo situações inusitadas, ou seja, coisas que ninguém esperava. Vam’lá, por exempl um papa renuncia, o Brasil é governado por uma mulher, abolição de leis e costumes antigos – surge casamento homossexual, pensam em liberar tóxicos e drogas, cadeia muda o nome para presídio, com hospedagem e comida por nossa conta. Simplificando fico pelo meu Brasil, agora com mulher na Presidência... E mulher sofrida, que toma as dores e vestes da pobreza, quer a redenção e prêmio para os pobres e desvalidos. E vem esta cachoeira de benefícios aos pobres, educação, transporte e habitação de graça. De passagem, que tal a nossa Polícia, que é incorruptível, fazer uma visita surpresa aos lotes recém-vendidos das “casas nossas” e anotar seus moradores atuais. Serão os felizes donos do sorteio... ou estão sendo alugadas? E as “vazias”? Comandante, nós confiamos em vós! Os direitos de greve e dos desempregados, a educação globalizada a custo zero... parece que por aí o Brasil está na porta do céu, viva Santa Dilma e seus pastores. Bem, este é o lado simpático do nosso momento governativo. Beneficiados, pensa ao governo, apenas o povo que tanto já sofreu no passado. Esta verdade é total? Bem, menos... menos. Em parte igual de verdade o Brasil de hoje tem mil gravidades à solta. É ler jornal e ver televisão... ou acompanhar a sociedade que vivemos. No simples, que tal falar e conviver com a droga, que penso ser hoje universal rainha da sociedade? Todo vagabundo fracassado trabalha nela, e dela usa para violentar o próximo. A educação ensina (mal e mal) a ler e sonhar com a riqueza de um anel, emprego e vida. As cidades vão ficando superlotadas dos habitantes da Minha Casa – e que querem tudo, de menos trabalho. Procurem ali um pedreiro, um vaqueiro, um plantador ou capinador de jardim, colhedor de roça, tirador de leite... que nada, a Dona Dilma lhe paga o transporte, o remédio, os filhos no colégio, aprendendo ruindades e vícios... o futuro do novo Brasil. É visível (e consoladora?) a nova classe de ricos, quase sempre mamando (ou amamentando?) a política e seus benefícios. Olha, gente, o PIB brasileiro cresceu este ano 0,9%. Ainda bem, diz um daqueles novos brasileiros: vou comprar nove “baseados” pra comemorar! Ou como dizia o Xisto Borges, inveterado jogador de truco na minha infância: senta gente, que o Brasil é nosso! Pois é, não falei das filas das UPAs e enfeites da medicina social, sempre superlotadas – metade para “pegar atestado” e metade cansada de esperar, às vezes morre. E, cá e apenas entre nós: o dó que eu tenho do prefeito, recebendo pedidos e queixas: e a minha nomeação, Piau? Et cetera, afinal, palavra final...

(*) Médico e pecuarista

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