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Opinião científica sobre a vida e a morte

O Jornal do CRMMG, Informativo do Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais - Nº 25, novembro 2009, distribuído a todos os médicos de nosso Estado

Elias Barbosa
eliasbarbosa34@terra.com.br
Publicado em 13/12/2009 às 17:42Atualizado em 20/12/2022 às 09:02
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O Jornal do CRMMG, Informativo do Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais - Nº 25, novembro 2009, distribuído a todos os médicos de nosso Estado, há poucos dias, traz, à p. 4, excelente artigo do Dr. Evaldo Alves D’ Assumpção, CRMMG 3.781, Médico tanatólogo, biotanatólico, bioeticista e ex-presidente da Academia Mineira de Medicina, artigo que será transcrito, em partes, demonstrando que o Espiritismo de nossos dias vem corroborar o que Allan Kardec registrou como epígrafe de O Evangelho Segundo o Espiritism Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.

“Aparelhos sofisticados e medicamentos mirabolantes” — assim inicia o seu estudo o nosso autor, que vem demonstrar o quanto o materialismo predomina ainda na área da ciência médica — “fazem a medicina moderna capaz de conservar um coração pulsando, pulmões insuflando, simulando vida ano após ano. A realidade é que não prolonga a vida, mas alonga a morte. Afinal, a parte essencial do ser humano, aquela que nos diferencia das outras formas de vida — o cérebro — está morta. E células nervosas não costumam apresentar restitutio ad integrum, recuperação integral como era antes. Diante de realidades brutais, costumamos afirmar: ainda resta uma esperança. Mas qual?

O apego, especialmente na cultura ocidental, fruto do capitalismo selvagem e do consumismo desvairado, predomina sobre a lógica, sobre a razão. Desde pequeninos somos instruídos para ‘ser donos’. O ‘meu’ e o ‘seu’ incorporam a nossa maneira de ser e de pensar e, uma vez introjetadas tais ideias, difícil será removê-las.

Na mesma medida em que nos acreditamos donos de algo ou de alguém, será o sofrimento pela simples ideia de perdê-lo. Se a perda se concretiza, vêm o luto, a depressão, até a perda de razão para se viver. Em casos extremos, o suicídio”.

O próximo e outros parágrafos só poderão vir nos artigos subsequentes, esperando que o estimado leitor releia as palavras de Allan Kardec e as de Emmanuel, pelo médium Xavier, aqui citadas anteriormente, versando todas sobre a ineficácia da Eutanásia, já que o Espírito não morre, e os sofrimentos de alguns minutos lhe poderão ser benéficos, tudo dentro do ponto de vista reencarnacionista.

(*) clínico geral e psiquiatra

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