ARTICULISTAS

Os desafios do PSDB de Uberaba

O PSDB tem desafios enormes, que não são maiores

Gilberto Caixeta
gilcaixeta@terra.com.br
Publicado em 26/03/2013 às 20:29Atualizado em 19/12/2022 às 14:01
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O PSDB tem desafios enormes, que não são maiores que os seus filiados. O que deve ser maior do que as pessoas é a sua missão, senão não valeriam a pena os sonhos. Mas, os desafios partidários - do PSDB - se iniciam na disposição de se descapsular e se abrir ao debate. A partir de então, se debruçar sobre a sua história e aprender com as perdas e enganos consecutivos e traçarmos o futuro que se propõe a construir. Mas, antes, expulsar os fantasmas, encarar a realidade temporária que a todos nos avisa, e renovar na ação. Às vezes é preciso falar do óbvio para que ele não seja esquecido, porque é tão óbvio que se deixa de cobrar pensando que o outro está fazendo o que deveria fazer como liderança. A política não esta à parte da realidade social. Por isso, o atentar é necessário. Partido tem que enfrentar as suas divergências e se abrir ao debate, senão estará fadado à inanição intelectual. Não estará credenciado a representar segmentos sociais, que formam a diversificação social. Precisamos buscar inspiração nas ações do senador Aécio Neves, que se dispôs ao entendimento, à convergência e não à dissidência. Não se acovardou no silêncio e nem se escondeu do enfrentamento. Os líderes são assim. A sua atuação irá irrigar o partido de ideias, de entusiasmo, de esperanças e expectativas, embora sabedores das divergências e dificuldades que em nada o obstaculizarão, assim deve ser também o comportamento do PSDB local. Nós, tucanos em Uberaba, precisamos sair no ananismo das proposituras e encarar ações mais consequentes. Como a abertura do partido a novas lideranças, que se formam e que se expressam de tempo em tempo, porque isso é natural e saudável e necessário à oxigenação partidária. Temos que sair da caverna pessoal e das relações animistas e enfrentarmos as nossas divergências. O PSDB de Uberaba, antes de sua Convenção Municipal - agora em março -, tem o dever de se superar, convocar os seus filiados e apurar qual Executiva que se deve formar; qual o perfil de liderança partidária que se quer. Creio que o atual modelo já cumpriu seu ciclo histórico e precisamos nos reavaliarmos, até mesmo em decorrência da natureza do tempo. Temos que enterrar o raquitismo das ações porque necessitamos de saúde para o combate. Temos o dever de redirecionar o partido, porque há os desafios, além dos internos, da candidatura de Aécio a presidente da República; de Narcio Rodrigues a governador; a definição se haverá ou não candidatos a deputado estadual e federal local. E, para tanto, é preciso ouvir o Diretório, reunir a Executiva, falar com os seus filiados, saber quem são esses filiados, assim, os nossos ânimos aflorarão ainda mais. A convenção municipal é o momento inicial, importante, de superação das amarras internas e caminhar. Porque os nossos líderes nos levam à reflexão e ao ânimo aguerrido, porque sabemos que temos muito a contribuir nesta construção.

(*) Professor

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