ARTICULISTAS

Os milhões de Santa Dilma

Governar é uma arte. Começa pelo processo partidário, a escolha do candidato, a brava luta eleitoral, a...

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 06/02/2013 às 08:51Atualizado em 19/12/2022 às 14:52
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Governar é uma arte. Começa pelo processo partidário, a escolha do candidato, a brava luta eleitoral, a vitória como prêmio e galardão. O eleito (ou eleita) fica feliz, logo se vê cercado de amigos e aliados, todos dizendo que são seus companheiros “desde pequenininho”. Tudo bem até por aí... mas logo aparecerão as nuvens sobre o céu azul. Afinal nem o governo de Deus é de simpatia universal: quem recebe se amoita, quem não recebe chora pitangas, e logo começa suas queixas. A idade me mostrou enorme quantidade de experiências do julgamento do poder. Vi de quase tudo, desde o poderoso governador até o seu mais choroso explorador. Sim, porque o contemplado fica calado, nem quer que o mundo saiba do seu padrinho. Já o que chorou e não recebeu toca berrante, fala o diabo daquele que achava iria ser seu padrinho e protetor... e foge de sua presença. Agora, subindo de padrão, o mesmo acontece com os poderosos que ajudaram seu candidato... e cobram “de escondido” as recompensas do poder. Eles são na verdade os homens (ou mulheres...) que orientam e dirigem o poder. Esta escrita ou conversa inicial parece picaretagem de cronista desocupado. Acontece que este aqui tem quilometragem: o que escrevi até agora foi um preparatório para muitos assuntos das governanças. Hoje e agora vou ilustrar o título dos milhões de d. Dilma, nossa presidenta. Sendo mulheres criadas nas durezas e sofrimentos do povo pobre, d. Dilma está dando a ele todas as suas atenções. Uma delas, maior razão talvez de sua simpatia, é o belo programa do Minha Casa – Minha Vida. Bacana a ideia e o programa, mais que tudo juntos aos pobres eleitores. Entretanto, o programa beneficia extraordinariamente as safadezas da política. Pela ordem, os construtores, seus projetos, executores... grana para ricos. Em seguida, os distribuidores ou doadores das casas, políticos em interesses e expansão. A minha casa... minha vida... vai-se transformando na maior picaretagem política e financeira dos nossos tempos. A crônica tem que ser curta e grossa: qualquer governante honesto deve zelar e vigiar a honestidade que dona Dilma sonha. Aqui em Uberaba, simples e pequena, vale visitar e documentar a população que goza do processo. O amigo fica desafiado a entrar no projeto executado, ver se todas as casas estão habitadas... e pelo seu proprietário pobre e sorteado, não por um “parente” ou locatário... que paga a prestação do feliz proprietário, que já tem casa e outras coisas. Dona Dilma, o lindo geralmente tem espinhos. Venha visitar-nos!...

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