ARTICULISTAS

Outra vez o medo II

Como não ser vítima do medo?

Sandra de Souza Batista Abud
sandrasba@uol.com.br
Publicado em 18/04/2013 às 20:15Atualizado em 19/12/2022 às 13:33
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Como não ser vítima do medo?

A sociedade nos converte em indivíduos cheios de medo de nossas próprias inseguranças.

Para reagir a isto, precisamos despertar os seres criativos que somos. Precisamos tirar proveito de nossas capacidades individuais.

Urge crescer para vencer o medo.

Urge educar e comandar com confiança.

Urge evitar as técnicas de medo. O que implica isto?

Implica a consciência de fazer aflorar o melhor de cada um de nós, de permitir que desabroche a verdadeira estima pessoal. Implica conhecer-se verdadeiramente. Implica apoiar-se não no ter, que transita pelos caminhos do medo, mas no ser, entendido como a oportunidade de compartilhar sentimentos.

Girar pelo medo ou oferecer confiança? Entrar sem medo no medo?

Urge reconhecer o medo como o que ele é – uma emoção incômoda que, com certa distância, conhecimento e maturidade, pode ser superada.

Urge converter o medo em um aliado.

Já dizia Nelson Mandela “Não é corajoso aquele que não tem medo, mas aquele que sabe conquistá-lo.

Urge resgatar o medo do silêncio, enfrentando desafios. Desafios relacionados a nós mesmos e desafios relacionados aos outros.

Nascemos com alguns medos e desenvolvemos outros ao longo de nossas vidas, mas temos sido capazes de superar muitos deles. Isolar seus efeitos é um desafio.

Vemo-nos obrigados a enfrentar os desafios que o mundo pós-moderno nos apresenta com nossos recursos emocionais.

 Como se sabe, vivemos dominamos pelas paixões e pelos impulsos. Não somos controlados pelo componente cognitivo, mas pelo componente emocional.

O medo é o conjunto de emoções que vão desde certo mal-estar e receio ao falar em público até o estresse provocado pelo anúncio de redução de pessoal no trabalho.

O medo pode variar com a cultura. Cada povo e cada pessoa se caracterizam por um tipo de medo, que varia com o tempo e com o nível de conhecimentos. Enquanto os eclipses aterrorizavam os povos primitivos, que os interpretavam como mensagens dos deuses, atualmente nossos temores se reduzem a como prever as catástrofes do meio ambiente e superá-las. A origem do medo é biológica, mas o conhecimento consegue reduzir as incertezas do meio e atenuar parte dos nossos temores.

Nascemos com medo de altura, independente de termos passado por experiência desagradável ou termos vertigem. Entretanto, a cultura, a educação e os estímulos positivos são capazes de atenuar nossos medos inatos.  Interessante para superar os medos: a confiança nos leva para as alturas e a ausência dela nos submerge para os temores.

Com medo, somos menos criativos e envelhecemos mais rapidamente. A receita para a longevidade e para outros males é o combate ao medo.

(*) Psicóloga clínica

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