A ti, ó mãe, todo o meu carinho, todo o meu amor, hoje e sempre.
Tu és sempre mãe, seja na terra ou junto de Deus.
Seja branca ou negra,
pobre ou rica,
nova ou idosa,
és sempre mãe.
Não poderás jamais deixar de ser mãe,
seja vestida de seda,
seja coberta de farrapos,
quando vês uma criancinha, tu te transformas,
teu rosto irradia uma luz misteriosa
e um sorriso divino ilumina teus lábios.
És sempre mãe!
Há tanta bondade em teu rosto,
tanto carinho, tanto amor!
Teus olhos brilham com uma profundidade
que nem a dor, nem a alegria
são capazes de esvaziar.
Tu amas calada, sofres calada, rezas calada.
Mãe, és aquela que sempre esperas:
esperas o filho que trazes em teu ventre,
esperas o filho dormir,
esperas o filho sarar,
esperas o primeiro sorriso,
esperas a primeira palavra,
esperas o primeiro dente,
esperas a primeira oração.
Esperas o filho que volta da escola,
esperas o filho que volta da rua,
esperas o filho que volta não sabes de onde...
Tu esperas sempre calada
conversado com teu Deus
lá bem dentro de teu coração.
Mãe, às vezes eu te vejo chorando,
chorando de alegria,
chorando de dor,
chorando de tanto amor.
Tu és mãe
e não podes deixar de ser mãe,
porque és mãe com todo o teu ser,
com todo o teu corpo,
com toda a tua alma.
Mãe, és tão bela!
Nem a velhice,
nem as rugas
conseguem tirar tua beleza
porque és mãe eternamente.
Se Deus é amor, tu és a imagem de Deus.
Se Deus é bondade, tu és a bondade de Deus.
Se Deus é paciente, tu és a paciência de Deus.
Mãe, tu revelas Deus a este mundo duro e cruel.
Por isso eu te peço, minha querida mãe:
fica comigo, aqui na terra ou junto de Deus.
És meu Anjo da Guarda.
Tua bênção, MÃE.