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Partidas coletivas de Espíritos

No item 32 do nosso já conhecido Cap. XVIII de A Gênese, Allan Kardec deixa claro que as grandes partidas coletivas de Espíritos “não têm por único fim ativar as saídas

Elias Barbosa
eliasbarbosa34@terra.com.br
Publicado em 22/08/2010 às 12:35Atualizado em 20/12/2022 às 04:43
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No item 32 do nosso já conhecido Cap. XVIII de A Gênese, Allan Kardec deixa claro que as grandes partidas coletivas de Espíritos “não têm por único fim ativar as saídas; têm igualmente o de transformar mais rapidamente o espírito da massa, livrando-a das más influências e o de dar maior ascendente às ideias novas”.

E prossegue: “Por estarem muitos, apesar de suas imperfeições, maduros para a transformação, é que muitos partem, a fim de apenas se retemperarem em fonte mais pura. Enquanto se conservassem no mesmo meio e sob as mesmas influências, persistiriam nas suas opiniões e nas suas maneiras de apreciar as coisas. Uma estada no mundo dos Espíritos bastará para lhes descerrar os olhos, por isso que aí veem o que não podiam ver na Terra. O incrédulo, o fanático, o absolutista, poderão, conseguintemente, voltar com ideias inatas de fé, tolerância e liberdade. Ao regressarem, acharão mudadas as coisas e experimentarão a influência do novo meio em que houverem nascido. Longe de se oporem às novas ideias, constituir-se-ão seus auxiliares.”

Eis o que encontramos no item 33:

“A regeneração da Humanidade, portanto, não exige absolutamente a renovação integral dos Espíritos: basta uma modificação em suas disposições morais. Essa modificação se opera em todos quantos lhe estão predispostos, desde que sejam subtraídos à influência perniciosa do mundo. Assim, nem sempre os que voltam são outros Espíritos; são com frequência os mesmos Espíritos, mas pensando e sentindo de outra maneira. / Quando insulado e individual, esse melhoramento passa despercebido e nenhuma influência ostensiva alcança sobre o mundo. Muito outro é o efeito, quando a melhora se produz simultaneamente sobre grandes massas, porque, então, conforme as proporções que assuma, numa geração, pode modificar profundamente as ideias de um povo ou de uma raça. / É o que quase sempre se nota depois dos grandes choques que dizimam as populações. Os flagelos destruidores apenas destroem corpos, não atingem o Espírito; ativam o movimento de vaivém entre o mundo corporal e o mundo espiritual, e, por conseguinte, o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados. É de notar-se que, em todas as épocas da História, às grandes crises sociais se seguiu uma era de progresso.”

No próximo artigo, concluirei este capítulo, a meu ver, atualíssimo.

(*) clínico geral e psiquiatra

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