ARTICULISTAS

Peruano dá cano no cubano!

A importação que dona Dilma fez dos médicos cubanos

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 19/02/2014 às 19:39Atualizado em 19/12/2022 às 08:57
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A importação que dona Dilma fez dos médicos cubanos merece e deverá receber comentários da nossa imprensa. Nossa presidente fez visita recente a Fidel Castro, merecida pelo passado das lutas contra a ditadura anterior. Aliás, e de passagem, aquela ditadura foi derrotada e expulsa de Cuba – uma ponte de ricos empresários pulou o mar e está derramada pela Flórida – USA. Fidel Castro foi entronizado como líder salvador do povo cubano, da democracia e da liberdade em seu país. Sei não, nunca fui a Cuba, mas penso que trocaram uma ditadura por outra pior, porque Fidel já a repassou para Raul, o país está na draga, até médicos viraram artigos de exportação. Por aqui chego às negociações da nossa presidente e às idas frequentes do nosso pessoal diplomático à ilha que foi recanto e paraíso do turismo internacional, suas praias e sua música quente e tropical... e parece-me que lá navegavam mulheres lindas e capitosas (pegue o dicionário, Zezinho...). Bem, vou chegando ao Brasil pós-chegada de médicos cubanos importados. Não vou fazer críticas a este procedimento tão arriscado – a nossa imprensa maior se encarrega desses comentários. Na minha simplicidade cabocla digo que num lugar problemático para sobrevivência e vida médica adequada... cubanos vão ter dificuldades sérias. Vocês devem ter lido o caso da médica cubana que deu o golpe de fugir da pátria: veio na importação do nosso governo, foi lá pro fim do mundo no Pará e agora vai fugir para os Estados Unidos, sonho da maioria dos cubanos intelectualizados. Bem, mas o título desta crônica é para outras gozações – aliás a especialidade literária deste cronista. O caso é simples: nosso hospital agasalha há muitos anos o doutor Saul Garrido Santilan, um peruano primeiro time e já em cargo de chefia. Bem, nesta semana passada, à noite, chega ao nosso pronto-socorro um médico (?) cubano, falando portunhol, pedindo onde se alojar como recém-chegado que nada conhecia de Uberaba, etc e tal. Bem, a solução foi chamar nosso Saul, que veio atender e conversar com o colega, triste e solitário. Saul, talvez pela língua espanhola, ficou emocionado, ofereceu hospedagem em hotel e dinheiro para as despesas do “patrício”. Bem, encurtand as informações chegadas diziam que este “médico” era um golpista, já tinha aplicado a lei em outras paragens... e caiu fora daqui. Saul, por prudência ou contragolpe, tinha guardado uma jaqueta de couro (cubana?) – e acabou ficando com ela de presente pela boa vontade. Foi o único ganhador nesta ação noturna. Se fosse futebol, eu diria simplesmente: Peru 1 – Cuba 0 (zero!).

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