POLÍCIA

Agente penitenciário confessa homicídio de jovem no Boa Vista

Suspeito se apresentou ontem à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e assumiu ser o autor dos tiros

Renato Manfrim
Publicado em 18/03/2017 às 07:34Atualizado em 16/12/2022 às 14:34
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Jairo Chagas

Ciro Moreira, delegado de Homicídios, apura o caso e diz que ainda não tem provas suficientes para incriminar outros dois suspeitos, que também estão presos    Agente penitenciário de 29 anos se apresentou à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa no fim da manhã de ontem e confessou que tirou a vida de Maicon Ranieri Gonçalves da Costa, 28, na avenida Elias Cruvinel, no bairro Boa Vista, no último dia 11. Acompanhado do advogado, o agente penitenciário entregou a arma do crime, uma pistola calibre 380. Segundo o delegado de Homicídios, Ciro Moreira, foi cumprido o mandado de prisão, sendo o suspeito encaminhado à penitenciária "Professor Aluízio Ignácio de Oliveira".   Os outros dois suspeitos do crime, sendo também um agente penitenciário, de 31 anos, e outro socioeducativo, de 36, que se envolveram numa briga inicial com Maicon em outro local, antes do homicídio, continuam presos. Eles ainda estão sendo investigados. “Ainda não conseguimos provas suficientes com relação a estes dois outros envolvidos; tudo indica que eles não serão indiciados”, afirmou o delegado Ciro Moreira.   De acordo com o delegado, o suspeito que se apresentou ontem falou que não teve a intenção de matar Maicon e que atirou nas pernas da vítima. “O agente penitenciário disse que a vítima desceu da moto com um taco de beisebol para agredi-lo. Foi quando a vítima foi alvejada com os tiros. Mas, por outro lado, o pai da vítima diz que o filho não estava armado”, relatou.   Ainda segundo depoimento do agente penitenciário, poucos antes do crime, os outros suspeitos se desentenderam com a vítima por motivos banais. “Eles começaram a discutir e entraram em luta corporal. Depois, o Maicon voltou para a casa muito nervoso e, de acordo com pai, ele disse que iria voltar para resolver a situação. O pai ficou preocupado e foi atrás de carro. E quando o pai estava chegando ao local começou a ouvir disparos de arma de fogo e o filho estava em fuga. O pai teve luta corporal com os indivíduos”, contou o delegado.   Após ser baleada, a vítima correu no sentido rua Luxemburgo e caiu ao chão alguns metros depois. Chegou a ser socorrida e morreu no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC/UFTM).   Lembre o cas Morto por agente penitenciário que fazia “bico” de segurança    

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