Detento com saída temporária engole 16 bolas de cocaína antes da volta ao presídio

Presidiário, de 27 anos, no benefício de saída temporária, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Mirante, após engolir 16 bolas de cocaína. Ele tinha a intenção de retornar a Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, levando a droga no estômago para pagar uma dívida de R$20 mil. Ele foi encaminhado ao Hospital de Clínicas da UFTM para expelir as bolas de cocaína e ficou internado, mas antes recebeu voz de prisão em flagrante por tráfico de drogas.

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Conforme apurou o Jornal da Manhã, o presidiário, residente na Vila São Vicente, no Grande Abadia, compareceu na UPA e alegou que teria ingerido 16 bolas de cocaína, droga essa que seria encaminhada por ele à penitenciária quando retornasse, uma vez que se encontrava em saída temporária.

O presidiário explicou que procurou pelo atendimento médico por estar com dores estomacais, além de estar temeroso de que as embalagens contendo cocaína pudessem estourar e levá-lo à morte. A versão do homem foi confirmada após passar por um aparelho de raio X, sendo visualizados objetos no intestino.

Aos policiais militares o presidiário relatou que saiu da penitenciária no dia 29 de julho passado e deveria retornar no dia 5 de agosto, às 10h, contudo, teria recebido às 16 bolas de cocaína de um indivíduo chamado “Luan”, residente no Residencial Rio de Janeiro, com o qual possui uma dívida de R$20 mil. Ele também disse que as drogas deveriam ser entregues no interior da penitenciária.

Os médicos do Hospital de Clínicas da UFTM informaram aos policiais militares que a droga deveria ser expelida por meios naturais, sendo perigoso a realização de procedimento para extração.

O autor recebeu voz de prisão em flagrante e ficou internado, sob escolta policial. Até sexta-feira (9), somente oito bolas de cocaína haviam sido expelidas. Ele permaneceu internado, sem previsão de alta, pois os exames de imagens revelaram a existência de mais substâncias no interior do intestino do presidiário.