Um dos suspeitos de fazer parte da gangue da marcha a ré foi preso na manhã de ontem pela Polícia Civil de Uberaba, por meio da Inspetoria de Investigação, em residência abandonada
Jairo Chagas
Heli Andrade, delegado-chefe da Polícia Civil na região, apresentou ontem o suspeito durante entrevista coletiva
Um dos suspeitos de fazer parte da “gangue da marcha a ré” foi preso na manhã de ontem pela Polícia Civil de Uberaba, por meio da Inspetoria de Investigação, em residência abandonada do bairro Gameleiras.
Segundo informações, o uberabense, de 33 anos, é suspeito de envolvimento com outros três indivíduos em furtos e, em alguns casos, tentativas em nove estabelecimentos comerciais de Uberaba - lojas de pneus, de materiais esportivos e de bicicletas, três supermercados, relojoaria, entre outros. Os crimes eram praticados a partir de manobra em marcha a ré de caminhonete Chevrolet S-10 de cor prata, que destruiu as portas de entrada das lojas.
No momento da abordagem policial, um outro suspeito, já identificado, fugiu, pulando muros de residências, e segue rastreamento para prendê-lo, assim como outros dois integrantes do bando, sendo que um deles foi identificado e outro não até o fechamento desta edição.
Caminhonete S-10 de cor prata, produto de furto e utilizada nos crimes, foi apreendida na residência. “Este veículo é o mesmo que aparece em várias imagens de câmeras de segurança dando ré e atingindo os estabelecimentos comerciais. Nós temos nove ocorrências, nas quais foi utilizado o mesmo modus operandi. Então, era uma turma que não escolhia apenas um tipo de produto, era a oportunidade que fazia com que eles agissem”, comentou Heli Andrade, delegado-chefe do 5º Departamento de Polícia Civil, durante coletiva à imprensa na tarde de ontem na Delegacia de Plantão.
O suspeito preso estava com vários objetos sob suspeita de terem sido subtraídos nestes furtos (peças de motos, duas baterias usadas por companhias telefônicas, entre outros) e, inicialmente, ainda conforme Heli, ele responde pelo crime de receptação. “Ele nega a participação nos furtos. Com toda certeza, o inquérito agora será agilizado e as equipes continuam em campo para ver se localizam outros objetos furtados e os outros três elementos que estão faltando”, finalizou o delegado.
Chevrolet S-10 usada para o arrombamento de estabelecimentos comerciais, onde os integrantes da gangue praticavam os furtos