Dupla é presa depois de comprar carro tomado de médica veterinária no Beija-Flor

Dois homens, sendo um de 32 anos e o outro de 17, foram detidos na noite de sábado (23) por suspeita de comprarem um carro tomado de assalto instantes antes, pertencente a uma médica veterinária, na rua Engenheiro Valdirene Martins, Beija-Flor 1. Um dos acusados confessou ter comprado o carro por R$ 400 sabendo que era roubado e que queria apenas se divertir à noite. O autor do roubo não foi identificado.

De acordo com o registro policial, a médica veterinária foi assaltada no momento em que estacionava o carro por um homem branco, baixo e trajava camiseta, bermuda e boné. Ele teria sacado de uma arma de fogo, feito ameaças e, em seguida, fugido levando o carro Citroën C3 de cor branca. Dentro do veículo estava uma bolsa com documentos, dinheiro, cartões bancários, celular, chaves e vários brinquedos e roupas embalados para presente.

A Polícia Militar foi informada do assalto e durante rastreamentos, apenas alguns instantes depois, uma guarnição se deparou com o veículo transitando pela BR-050 e entrando pela avenida Tonico dos Santos. O carro roubado estava sendo seguido de perto pelo veículo VW Gol de cor branca. Em cada carro tinha um homem. Os dois pararam na avenida Tonico dos Santos e o adolescente de 17 anos desembarcou do carro roubado (Citroën) para conversar com o homem de 32 anos que estava dirigindo o VW Gol. Os dois foram abordados juntos. Durante conversa com os envolvidos, o menor relatou que havia adquirido o veículo a poucos instantes de uma pessoa desconhecida. Ele também disse que sabia que o veículo era de procedência de crime, mas quis comprar para se divertir à noite. Já o homem de 32 anos falou que tinha conhecimento que o veículo era roubado, mas estava apenas dando apoio para que o menor pudesse deixar o veículo em algum lugar. Não soube dizer onde.

Os policiais militares também encontraram no interior do VW Gol um carregador de arma air soft. Os aparelhos celulares dos dois suspeitos foram apreendidos por suspeita de conter provas de ilícitos, pois em conversa com os militares contaram que fizeram toda a transação criminosa por telefone. Os demais objetos tomados no assalto não foram encontrados no carro.