Irmãos da vítima dizem que a única informação que recebem é de que ninguém ainda foi identificado; delegada diz que os trabalhos de investigação estão intensos
Sandro Neves
Familiares de “Juninho Peixeiro” foram ontem até a praça Rui Barbosa para pedir apuração do crime de latrocínio
Na manhã de ontem, na praça Rui Barbosa, familiares e amigos de Vilmar Ferreira Junior, o “Juninho Peixeiro” - vítima de latrocínio no dia 30 de março -, se reuniram para exigir Justiça e agilidade na apuração do crime. Ainda não se sabe quantos e quem são os responsáveis pelo latrocínio do feirante.
De acordo com familiares da vítima, a reivindicação é para que o crime seja solucionado o mais rápido possível. “Eles [Polícia Civil] nos falam que nenhum suspeito ainda foi identificado e que não tem nada a ser revelado ainda. Queremos uma posição. Meu irmão era um grande trabalhador. A gente acha que tem uma pessoa conhecida no crime, mas ainda não sabemos quem foi. No dia do latrocínio, oito funcionários trabalharam com ele na feira”, lamentou a irmã da vítima.
Segundo a delegada Vivian Caroline, o inquérito policial está em intensa investigação, mas os suspeitos ainda não foram identificados. “Nós acreditamos que seja mais de um, mas não sabemos a quantidade”, comentou a delegada, que afirma faltarem detalhes para que sejam finalizados os trabalhos periciais do caso, bem como ouvir mais testemunhas.
No dia do crime, os suspeitos levaram cerca de R$50 mil que estavam numa mochila - provenientes da venda de pescados -, além de arma de fogo e moto CG Titan 150 da vítima. O feirante, que comercializava pescados, foi morto por volta de 21h30 do dia 30 de março, ao ser atingido por dois disparos de arma de fogo no tórax e braço, na garagem de sua residência, situada na rua Bernardo Berber Martinez, no Silvério Cartafina. O óbito foi constatado por equipe médica do Samu e o corpo estava ao lado de seu veículo, um Hyundai Azera. Conforme registro da PM, no entorno da casa da vítima não há câmeras de segurança. A perícia técnica da PC constatou que houve luta corporal no local do crime.