Foto/Jairo Chagas
Aproximadamente 40 familiares de presos se reuniram na tarde de ontem com o promotor de Justiça Emmanuel Carapunarla e reivindicaram, principalmente, melhoria no tratamento recebido por eles durante as visitas. O encontro aconteceu em anfiteatro do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, em Uberaba.
Segundo os denunciantes, após a atuação do Cope (Comando de Operações Especiais do Sistema Prisional) na penitenciária “Professor Aluízio Ignácio de Oliveira”, as visitas estão acontecendo no pátio, embaixo do sol, sem locais para se sentar, e está havendo dificuldades para uso do banheiro, que está sem água. “Está havendo descaso para com as visitas, que estão acontecendo sem nenhuma estrutura”, disse um dos denunciantes.
O promotor de Justiça Emmanuel Carapunarla escutou atentamente as reivindicações dos familiares dos presos e informou que passará as reclamações à Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap). Neste momento, segundo o promotor, é preciso investigar se as visitas estão acontecendo dentro da legalidade.
Cerca de 85 homens do Comando de Operações Especiais (Cope) e 250 agentes penitenciários continuam realizando ações de revistas no presídio “Professor Aluízio Ignácio de Oliveira”. O Cope está em Uberaba há quase um mês.
Segundo informações do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciários do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sata-MG), a operação tem como objetivo acabar com a ação no presídio de líderes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).