Policiais militares do Grupo Especializado em Policiamento em Área de Risco (Gepar) da 40ª Companhia do 4ºBPM prenderam desocupado de 27 anos sob suspeita de traficar drogas em local conhecido como “esqueleto” (prédio demolido), na rua João Matias Borges, no bairro Abadia, no sábado (29). Foram apreendidas uma pedra de crack grande, que era cortada de acordo com o valor de que o usuário dispunha, e várias outras, prontas para serem vendidas.
O Gepar vem realizando acompanhamento sistemático dos indivíduos conhecidos nos meios policiais por envolvimento com o tráfico de drogas nas proximidades da praça João Batista de Carvalho.
Recentemente, os militares receberam informações dando conta que dois indivíduos haviam reativado um ponto de venda de drogas na entrada do “esqueleto” (nome dado a um prédio demolido). Os militares foram informados dos nomes dos acusados e de que um dos traficantes mora bem de frente ao local. Os militares passaram a monitorar o “esqueleto”, perceberam movimentação de usuários e fizeram abordagem, mas não encontraram nada de ilícito.
Após as abordagens do Gepar da 40ª Companhia, os acusados de traficarem drogas mudaram de lugar e montaram uma cabana em meio ao matagal, na beirada de uma tela, dentro de um lote vago. Os militares se esconderam em meio a bananeiras existentes no lote vago e passaram a observar novamente a movimentação.
Militares do Gepar viram que um indivíduo estava deitado debaixo de um cobertor na cabana improvisada e que, quando os usuários se aproximavam da tela, ele também se aproximava e se abaixava, entregando o entorpecente a eles. Foi feita, então, a abordagem do desocupado.
Ainda segundo informações, ao lado do desocupado, havia no chão uma cerâmica de piso com duas giletes e algumas pedras de crack sobre ela e em um boné mais pedras da mesma droga, prontas para serem vendidas. Por isso, o suspeito se abaixava para entregar as drogas.
Dentro de uma bolsinha foi encontrada uma pedra grande de crack, que seria fracionada de acordo com o que o usuário tinha de dinheiro. O desocupado admitiu que as pedras pequenas eram dele, mas a grande, não. Também não quis dizer de quem era.
Ele recebeu voz de prisão em flagrante e foi levado, juntamente com as drogas apreendidas, para o plantão da Polícia Civil.