ESTELIONATO

Jornalista cai em golpe de falso escritório de advocacia e perde mais de R$ 3 mil

Carlos Paiva
Publicado em 26/04/2025 às 12:52
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Jornalista, de 57 anos, moradora do bairro Tancredo Neves, em Uberaba, foi vítima de golpe envolvendo estelionatários que se passaram por integrantes de falso escritório de advocacia. A fraude resultou em prejuízo de R$3.317 para a profissional, que buscava resolver processo judicial contra instituição financeira.

De acordo com a vítima, o caso começou há algum tempo, quando ela sofreu um golpe bancário e decidiu acionar judicialmente o banco envolvido, por meio de advogado devidamente contratado. Desde então, aguardava o andamento do processo.

No entanto, recentemente, a jornalista recebeu ligação de um número com DDD 031, da região de Belo Horizonte. Do outro lado da linha, um homem afirmava ser advogado do escritório responsável pela ação judicial e informava que a causa havia sido ganha. Ele orientou a vítima a aguardar um novo contato para o pagamento das supostas custas processuais.

Pouco depois, um novo telefonema foi feito, desta vez de um número com DDD 034. A pessoa se apresentou como funcionária do mesmo escritório e alegou estar presente na audiência de liberação do valor da sentença. Ela orientou a jornalista a realizar um Pix no valor de R$3.317, em nome de “Elias José de Lima”, com chave aleatória vinculada ao banco PagSeguro.

Segundo o golpista, o valor seria necessário para liberar o depósito de uma indenização judicial de R$16 mil.

Confiando na informação, a jornalista realizou a transferência. Somente mais tarde, ao entrar em contato com seu verdadeiro advogado, descobriu que ele desconhecia totalmente as pessoas envolvidas e que não havia qualquer movimentação recente no processo. Foi então que a vítima percebeu ter sido enganada.

O caso foi registrado pela Polícia Militar e a jornalista agora busca apoio jurídico e policial para tentar reaver o valor perdido.

A Polícia Civil reforça que, em ações judiciais, custas processuais não são cobradas por telefone ou por terceiros não identificados. Orienta que, em caso de dúvidas, o cidadão entre sempre em contato diretamente com seu advogado ou verifique o andamento processual por meios oficiais. 

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