POLÍCIA

Jovem é espancado por trio e afirma ser vítima de homofobia

Jovem de 24 anos compareceu a posto policial e relatou que na madrugada de domingo (22), por volta de 2h15, em festa na casa de espetáculo na BR-050, foi agredido por três homens

Renato Manfrim
Publicado em 24/10/2017 às 21:50Atualizado em 16/12/2022 às 09:36
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Jovem de 24 anos compareceu a posto policial e relatou que na madrugada de domingo (22), por volta de 2h15, em festa na casa de espetáculo na BR-050, foi agredido por três homens. Ele, que chegou a bater a cabeça no chão e ficar inconsciente, disse aos militares que o motivo foi a sua orientação sexual.

Segundo o seu depoimento à Polícia Militar e de algumas testemunhas, em determinado momento da festa, um dos denunciados - repentinamente e sem motivos - passou a falar palavras de baixo calão contra a orientação sexual da vítima. Na sequência, os xingamentos evoluíram para agressões físicas, como enforcamento, socos e chutes. O trio, ainda segundo relatos da vítima e de testemunhas, continuou as agressões mesmo com a vítima caída ao chão e inconsciente. Ao presenciar o fato, pessoas não identificadas intervieram, cessando-se as agressões.

Em seguida, de acordo com o registro da PM, os frequentadores da festa acionaram a ambulância da Ubervidas, a qual prestou os primeiros atendimentos médicos à vítima. Equipe médica constatou que o jovem sofreu hematoma na cabeça e escoriações no lábio, peito e braço esquerdo. Havia suspeita de traumatismo craniano leve, já que a vítima chegou a ficar desacordada por certo tempo. Ainda segundo registro da PM, a vítima não foi levada ao hospital por ter reagido bem ao atendimento. Além disso, os amigos da vítima que o acompanharam durante os primeiros atendimentos médicos comprometeram-se a levá-lo ao hospital caso necessário.

A PM chegou a deslocar-se até o endereço de um dos autores da agressão, mas os militares não foram atendidos. As identificações dos três agressores foram repassadas à polícia. Ainda segundo a PM, outras testemunhas serão apresentadas à Justiça. As primeiras testemunhas também relataram aos militares que, além das agressões, os autores ameaçaram a vítima e os demais que o auxiliavam com os seguintes dizeres: "Eu ainda vou matar ele [a vítima], vou atropelá-lo quando ele menos esperar". O boletim de ocorrência foi encaminhado à Polícia Civil.

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