MP denuncia acusado de participar de estupro coletivo no bairro Abadia

Titular da 5ª Promotoria de Justiça, o promotor Laércio Conceição Lima apresentou denúncia contra um dos homens responsáveis por atacar uma jovem em 31 de agosto de 2016, junto com outros indivíduos não identificados. Ele responderá por roubo qualificado, cuja pena pode ser de quatro a 10 anos – acrescida pela metade, por estupro, com pena que pode variar entre seis e 10 anos de prisão, e falsidade ideológica, com detenção de três meses a um ano, mais multas.

Por volta de 4h30, a técnica de planejamento, de 32 anos, seguia pela rua Madre Maria José em seu Fiat Palio Adventure, quando, nas proximidades do Mercado Municipal, foi abordada por seis homens, um deles portando um simulacro de arma de fogo. A vítima foi obrigada a parar e D.H.L.P., vulgo “Douguinha”, e mais dois homens embarcaram, ordenando que ela “circulasse” rumo ao bairro Abadia.

No trajeto, os bandidos exigiram que ela se dirigisse à sua residência, onde roubaram uma TV de 40 polegadas, aparelhos celulares e um notebook. Em seguida, autores e vítima retornaram ao bairro Abadia, onde repassaram os produtos do roubo a R.A.M.P., vulgo “Sorriso”, recebendo em troca drogas e dinheiro. Ele também foi denunciado pelo promotor Laércio Conceição Lima e responderá pelo crime de receptação.

Posteriormente, os autores levaram a vítima até uma casa abandonada e utilizada por usuários de entorpecentes, no bairro Estados Unidos, onde ela teria sido estuprada pelos três homens, mediante ameaças de morte. Após o estupro coletivo, os autores obrigaram a vítima a dirigir até a avenida Oswaldo Cruz, via onde dois autores desembarcaram. “Douguinha” continuou no carro e foi deixado na praça Carlos Gomes, local onde o criminoso teria embarcado em um mototáxi.

Ao ser preso com uma bucha de maconha, tentando fugir pelo quintal do imóvel abandonado no bairro Estados Unidos, “Douguinha” se identificou como João Victor Lima Alves, mas informou aos militares o seu verdadeiro nome na Delegacia de Plantão, ao ser reconhecido pela vítima. O caso será julgado pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Ricardo Cavalcante Motta.