POLÍCIA

Mulher é detida por populares após roubo em loja de semijoias

Mulher de 30 anos foi presa na tarde de ontem após assaltar joalheria da rua Raul Terra - situada no quarteirão entre as ruas Major Eustáquio e Tristão de Castro, no bairro São Benedito

Renato Manfrim
Publicado em 08/08/2017 às 06:57Atualizado em 16/12/2022 às 11:23
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Jairo Chagas

Polícia Militar prendeu a suspeita e toda semijoia que havia sido roubada acabou recuperada

Mulher de 30 anos foi presa na tarde de ontem após assaltar joalheria da rua Raul Terra - situada no quarteirão entre as ruas Major Eustáquio e Tristão de Castro, no bairro São Benedito - e roubar quase 400 unidades de semijoias, entre colares, pingentes, anéis e pulseiras.

Ela agiu mediante ameaça, dizendo à atendente que estava armada. No entanto, não foi encontrada arma de fogo quando foi detida. Ao tentar fugir no carro do irmão, de 42 anos, ela foi contida por populares até a chegada da Polícia Militar, que registrou o crime como roubo consumado. Ele, que também foi detido por populares, aguardava num veículo Parati, com a sobrinha de um ano e 11 meses, filha da acusada. Ela ainda tem outro filho de nove anos, mas que não estava no local no momento do crime.

Todo o material roubado da loja estava dentro do veículo, que, após a chegada da PM, foi removido ao pátio credenciado. As semijoias roubadas totalizaram 45 colares, 201 pingentes, 45 anéis e 79 pulseiras. Após subtrair todo material, a mulher disse para a vítima abrir a porta da loja e não segui-la, mas, assim que saiu, a vítima foi atrás e começou a gritar, momento que os populares seguraram a dupla e aguardaram a chegada da polícia.

A acusada, que disse sofrer de problemas psiquiátricos e que tem uma passagem policial por furto em loja, chegou ao estabelecimento comercial de posse de uma bolsa e, primeiramente, disse à atendente que gostaria de olhar uma aliança. Pouco depois, assim que o gerente da loja deixou o local, ela disse que se tratava de um assalto e que estava armada. Ainda de acordo com o registro da PM, a todo momento a acusada ameaçava levar a mão dentro da bolsa para “retirar” a arma de fogo. O irmão, sem passagens policiais, que aguardava no carro, segundo a acusada, não sabia do roubo. “Ela me disse que iria comprar uma joia e que era para eu aguardar no carro”, contou o irmão.

A acusada relatou que já ficou internada no Hospital São José devido a problemas psiquiátricos. “Eu tomo remédios controlados e já tem um ano que estou assim. Antes de eu ter este problema, nunca fui de pegar nada de ninguém. Agora que estou com este problema, dá vontade de pegar as coisas”, disse a detida, que foi encaminhada com o irmão e os materiais apreendidos ao posto policial da rodoviária, onde foi confeccionado o boletim de ocorrência. Em seguida, ela foi encaminhada ao delegado de plantão, que tomaria as providências. Agora, a Polícia Civil investiga o suposto problema psiquiátrico da acusada.

O Conselho Tutelar informou que a filha da acusada, de um ano e onze meses, poderia ser entregue ao pai sem nenhum problema e que vai acompanhar a criança.

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