POLÍCIA

Polícia busca localizar principal suspeito de matar farmacêutica

Polícia Militar mantém rastreamento para localizar e prender suspeito já identificado que tirou a vida da funcionária do Caps

Renato Manfrim
Publicado em 24/10/2017 às 06:59Atualizado em 16/12/2022 às 09:36
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Polícia Militar mantém rastreamento para localizar e prender suspeito já identificado que tirou a vida da funcionária do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Conceição das Alagoas (MG), a farmacêutica Cleane Aparecida Silva, 30 anos.

Ela foi assassinada, segundo o registro da Polícia Militar, com um tiro nas costas, na tarde de domingo (22), em estrada de terra nas proximidades da fazenda Boa Vista, zona rural de Conceição das Alagoas (MG). Ainda não se sabe qual foi a motivação do crime, sendo que a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Uberaba investiga o assassinato.

Uma cápsula deflagrada de munição calibre 44 foi localizada perto da vítima e recolhida pela perícia técnica da Polícia Civil. Cleane foi encontrada caída - já sem vida -, com a face voltada para baixo, e ao seu lado estavam sua bicicleta, um saco plástico com seu celular e documentos diversos.

Ainda segundo a PM, familiares da vítima relataram que ela era muito reservada e, por isso, não souberam responder sobre possíveis suspeitos, nem mesmo quanto à motivação. A Polícia Militar recebeu ligação anônima dizendo que após o homicídio foi visto um veículo hatch escuro, com aerofólio no porta-malas traseiro, saindo em alta velocidade rumo a uma fazenda. Além disso, a denúncia relatou que o proprietário deste carro possui espingardas.

Diante disso, a PM foi até a fazenda alvo da denúncia e a porteira estava trancada. Logo em seguida, ainda segundo o registro policial, o plantão da sala de operações recebeu ligação de indivíduo dizendo que aos fundos de sua fazenda ele escutou dois estampidos provenientes de disparos de arma de fogo. Então, foi realizado contato telefônico com este homem, que disse que se deslocaria com o seu concunhado para destrancar a porteira.

Após alguns minutos, o concunhado abriu porteira, mas o homem que ligou para a PM não estava no local. Durante conversa dos militares com a esposa deste homem que não aguardou a chegada da PM, ela disse que o marido teria ido à casa do sogro para buscar uma espingarda, já que ouviram os disparos de arma de fogo nos fundos da fazenda em que residem. Questionada sobre a denúncia que foi feita no número de emergência da polícia, a mulher começou a entrar em contradições por várias vezes. Ela disse que foi com o seu marido na casa do pai dele por volta de 13h. Logo em seguida, alegou que o veículo do casal não estava transitando, mas havia rastro no chão, dando a entender que este veículo teria saído e retornado ao mesmo local.

Diante disso, a PM foi até a casa do pai do já considerado suspeito. Ele conversou com os militares e negou que seu filho o teria visitado. Ainda disse que não o viu neste dia (último domingo). Ainda segundo a PM, o suspeito possui duas espingardas, as quais não foram encontradas. Até o fechamento desta edição ele não havia se apresentado à polícia, sendo, portanto, considerado foragido da Justiça.

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