CASO SERÁ INVESTIGADO

Polícia Civil investiga morte de homem em linha férrea no Valim

Não houve atropelamento, mas o corpo apresentava sinais de espancamento, sendo que o maquinista da locomotiva chegou a ver o homem se levantar cambaleando antes de morrer

Carlos Paiva
Publicado em 29/05/2023 às 06:06Atualizado em 29/05/2023 às 21:33
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Polícia Militar e perito da Polícia Civil estiveram no local para o registro da ocorrência e os primeiros levantamentos (Foto/Divulgação)

Polícia Militar e perito da Polícia Civil estiveram no local para o registro da ocorrência e os primeiros levantamentos (Foto/Divulgação)

Homem ainda sem identificação e aparentando ter pouco mais de 30 anos morreu nos trilhos da linha férrea, próximo à rua Arapongas, bairro Valim de Melo, na manhã de domingo (28). Ele chegou a ser avistado com vida sentado nos trilhos, quando, ao ouvir os sinais sonoros da locomotiva da Valor Logística Integrada (VLI), se levantou cambaleando, andou um pouco, caiu e morreu. A vítima não foi atropelada pela locomotiva, mas apresentava sinais de espancamento. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Conforme apurou o Jornal da Manhã, o maquinista, 34 anos, relatou aos policiais militares que atenderam à ocorrência que ele seguia na locomotiva da VLI, no sentido bairro Gameleira-bairro Valim de Melo, quando avistou um homem sentado à beira da linha férrea, no raio de alcance da locomotiva. Então, parou a máquina a aproximadamente cinquenta metros de distância do indivíduo e acionou a buzina, conta.

Nesse momento, conforme o maquinista, o homem se levantou com muita dificuldade e caminhou cambaleando no sentido à locomotiva, tendo então sentado à beira da linha, próximo à locomotiva, e ficado imóvel, vindo a falecer.

A Perícia Técnica da Polícia Civil esteve no local e realizou os trabalhos de praxe, informando que o corpo apresentava várias lesões externas, com sinais de espancamento, descartando a hipótese de atropelamento pela locomotiva.

A vítima estava vestida apenas de bermuda, sem camisa e descalça e não portava nenhum tipo de identificação.

O corpo foi trasladado pelo rabecão da Polícia Civil para o Instituto Médico Legal (IML) de Uberaba para exame de necropsia. Até o fechamento desta matéria os restos mortais aguardavam por identificação.

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