POLÍCIA

Presos em Caldas Novas podem ser transferidos para Uberaba

Chefes da PC e PM em Uberaba chegaram à cidade na madrugada de ontem e às 10h concederam coletiva à imprensa na sede da 5ª RPM

Renato Manfrim
Publicado em 09/11/2017 às 08:07Atualizado em 16/12/2022 às 09:12
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Sandro Neves

Delegado Heli Andrade e comandante da 5ª RPM, coronel Lupércio Peres Dalvas, concederam ontem entrevista coletiva à imprensa

Dois homens e uma mulher (esposa de um deles), suspeitos de participação no assalto à Rodoban, apesar de confessarem o crime aos policiais militares de Caldas Novas quando foram presos na manhã de terça-feira (7) em residência de alto padrão desta cidade, em depoimento ao chefe do 5º Departamento de Polícia Civil, Heli Andrade, e o comandante da 5ª Região da Polícia Militar, coronel Lupércio Peres Dalvas - auxiliados por advogados -, negaram o crime e permaneceram em silêncio. Na tarde de terça-feira, Heli e o coronel Peres foram até a Delegacia de Goiânia ouvir os suspeitos.

Os chefes da PC e PM em Uberaba chegaram à cidade na madrugada de ontem e às 10h concederam coletiva à imprensa na sede da 5ª Região Integrada de Segurança Pública. Heli Andrade disse que há elementos suficientes para colocar os dois homens presos - suspeitos de serem do PCC (Primeiro Comando da Capital) e estarem na cena do mega-assalto de Uberaba. Eles já tinham condenações por roubo a bancos, explosões de caixas eletrônicos e mandados de prisão em aberto. Um dos foragidos estava com condenação de 19 anos no Estado de São Paulo e outro, de 42 anos.

Os suspeitos continuam presos em Goiânia porque respondem por crimes que cometeram no Estado de Goiás, como porte ilegal de arma de fogo, organização criminosa e falsidade ideológica. “Tudo isso pode sair na audiência de custódia. Como hoje [ontem] eles serão [foram] reconduzidos para Caldas Novas e, provavelmente, a audiência de custódia será amanhã [hoje] nesta cidade. Então, com estes pedidos nós queremos antecipar e trazê-los para a penitenciária de Uberaba, porque nós vamos ter muitas coisas para trabalhar com eles. Nós vamos presidir o inquérito, mas as investigações vão ser trabalhadas também com apoio da Polícia Militar. Nós vamos continuar juntos até o dia da caçada final, que é o de buscar os demais elementos”, declarou Heli, que complementou que, com relação à participação de uberabenses no crime, ainda está sendo investigado e esta hipótese não está confirmada.

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