Surto violento em Uberaba: homem é morto após atacar pessoas com faca

Uma ocorrência envolvendo surto e violência familiar terminou em tragédia na manhã deste sábado (6), na rua Bolívar de Oliveira, no Jardim São Bento, em Uberaba. O caso teve início quando um homem de 31 anos, armado com uma faca, atacou três pessoas, incluindo duas mulheres que haviam sido contratadas para serviços sexuais, provocando ferimentos graves. Segundo relatos, primeiro, o suspeito atacou o próprio irmão com uma garrafa de vodka quebrada e golpeou uma das mulheres que chegou a desmaiar. A outra vítima conseguiu fugir junto com a amiga e acionou a polícia.

Ao chegar ao local, a equipe do Tático Móvel e da 41ª Companhia se deparou com o homem em surto, trancado dentro de um quarto, em ambiente caótico, com música alta, vidros quebrados e sangue espalhado. Tentativas de contato verbal e pelo lado da janela não surtiram efeito. Diante da ameaça iminente, os militares efetuaram entrada tática, inicialmente utilizando armas de impulso elétrico, que não foram suficientes para deter o agressor. O suspeito avançou contra os policiais com a faca em posição de ataque, sendo necessário o uso de armas de fogo para cessar a agressão, em legítima defesa.

Mesmo alvejado, o indivíduo continuou avançando por cerca de 13 metros até ser finalmente contido pelos policiais. Ele chegou a apresentar resistência durante a abordagem e sofreu ferimentos, sendo atendido pelo SAMU. Infelizmente, não resistiu e foi a óbito às 08h26min.

No local, a perícia encontrou a faca utilizada nos ataques, cápsulas de arma de fogo, dardos de taser e comprimidos de substâncias suspeitas, possivelmente LSD ou êxtase. Familiares relataram histórico de conflitos entre os irmãos, com antigos episódios de violência. Testemunhas também mencionaram movimentações suspeitas na residência durante a madrugada, possivelmente ligadas à entrega de drogas.

O caso foi registrado como homicídio em decorrência de ação policial, em legítima defesa, sendo todos os procedimentos legais cumpridos pelas equipes envolvidas. Os policiais que efetuaram disparos tiveram suas ações formalmente registradas, com preservação de seus direitos e garantias constitucionais.