Colisão entre carro e moto deixou duas pessoas feridas em cruzamento na noite de sexta-feira (10). Com CNH cassada, taxista envolvido no acidente acabou conduzido à delegacia
Foto/Neto Talmeli
Colisão entre carro e moto deixou duas pessoas feridas em cruzamento do bairro Parque das Américas na noite de sexta-feira (10). Com CNH cassada, taxista envolvido no acidente acabou conduzido à delegacia. Durante atendimento na UPA São Benedito, condutor da moto se negou a entregar sua carteira de habilitação e a fazer teste de “bafômetro”, sendo também conduzido à presença do delegado plantonista. Em estado mais grave, passageiro da moto foi encaminhado ao Hospital de Clínicas da UFTM.
Por volta de 23h45, guarnição militar compareceu ao cruzamento da avenida Edilson Lamartine Mendes com rua São João del-Rei, onde havia ocorrido acidente de trânsito com vítimas. No endereço, conforme apurado pelos policiais, o taxista W.P.P.S., 37 anos, seguia no Fiat Uno Mille branco pela referida avenida, quando, ao sinalizar com seta que acessaria à direita na rua São João del-Rei, acabou tendo o carro colhido por uma motocicleta Honda Titan CG 150, de cor preta. Com o impacto, ocupantes da moto foram ao solo.
Unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada. Após o socorro preliminar, o condutor da moto foi encaminhado à UPA São Benedito, e o passageiro A.P.O.J., 38, em estado mais grave, conduzido ao Hospital de Clínicas da UFTM, onde continua internado.
De acordo com o registro policial, após consulta ao sistema de informação, foi constatado que a CNH de W.P. estava cassada há meses, assim como sua carteira de taxista, sendo os documentos apreendidos. Por dirigir com carteira cassada, ele acabou detido e conduzido à delegacia. Fiat Uno foi removido ao pátio credenciado.
Os militares seguiram para a UPA São Benedito para verificar o estado de saúde do condutor da moto. Naquela unidade de pronto-atendimento, ao ser solicitada sua CNH, o laboratorista de solo G.E.V., 33, se negou a entregar a referida carteira, momento em que recebeu voz de prisão por desobediência. Segundo o boletim militar, relatório de atendimento médico citava que G.E. deu entrada na unidade com sinais de etilismo e, por não apresentar traumas, foi liberado. O condutor se recusou a fazer o teste de alcoolemia e acabou conduzido à presença do delegado de plantão para as providências cabíveis. Motocicleta envolvida no acidente também foi removida ao pátio credenciado.