POLÍTICA

Anderson vai à Petrobras amanhã para discutir investimentos na política do gás

Tito Teixeira
Publicado em 25/11/2023 às 13:26Atualizado em 25/11/2023 às 14:20
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Na sexta-feira, dia 24, Anderson Adauto também falou sobre o projeto com o presidente Lula (Foto: Divulgação)

Na sexta-feira, dia 24, Anderson Adauto também falou sobre o projeto com o presidente Lula (Foto: Divulgação)

Na segunda-feira (27), o ex-prefeito Anderson Adauto se reúne na Petrobras para tratar do “Gás para Empregar”. O encontro está marcado para acontecer pouco depois de a petroleira anunciar o seu plano estratégico para o quinquênio 2024-2028, prevendo investir US$102 bilhões nos próximos cinco anos, um crescimento de 31% em relação ao ciclo anterior.

O Capex (Despesas de Capital ou Investimentos em Bens de Capitais) da área de Gás & Energia soma US$3 bilhões no quinquênio. De acordo com a Petrobras, o segmento avança na atuação competitiva e integrada no comércio de gás e energia e no aprimoramento do portfólio, atuando para a inserção de fontes renováveis, alinhada às ações de descarbonização.
Uma das prioridades da Petrobras neste segmento, é a ampliação da infraestrutura e portfólio de ofertas de gás natural. Considerando os investimentos em produção e escoamento de gás no segmento E&P, a companhia planeja aumentar a oferta de gás nacional da Petrobras, investindo cerca de US$7 bilhões nos próximos cinco anos.

Anderson Adauto, da Coalização pela Competitividade do Gás Natural Matéria-Prima, que atua na defesa do “Gás para Empregar”, um programa que visa o processo de reindustrialização nacional através do gás, diz que a intenção não é utilizar só o gás do pré-sal, mas de todas as petroleiras. Para o Ministério das Minas e Energia, a garantia de suprimento de gás natural a longo prazo é determinante nas decisões de investimentos em novas plantas industriais, de diversos setores intensivos no consumo de gás natural.

Atualmente, o Brasil consome 68 milhões de m³ de gás natural por dia, e há espaço para crescimento, quando do aumento da oferta a preços competitivos. No entanto, atualmente, apenas 48 milhões de m³ de gás são provenientes da produção nacional. O restante é importado, com preços elevados, sujeitos a flutuações de câmbio e de disponibilidade no mercado internacional.

O programa pode fazer com que o sonhado gasoduto para Uberaba finalmente saia do papel e se concretize. 

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