POLÍTICA

Anderson volta a afirmar que não pretende disputar eleição em Uberaba

Gisele Barcelos
Publicado em 05/06/2023 às 22:01
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Anderson Adauto, em entrevista à Rádio JM ( )

Anderson Adauto, em entrevista à Rádio JM ( )

Apesar de ser cotado pela liderança do PCdoB para candidatura em 2024, o ex-prefeito Anderson Adauto (PCdoB) negou mais uma vez ter planos para encabeçar chapa majoritária na sucessão municipal. AA alegou estar empenhado atualmente no trabalho para viabilizar os projetos na área do gás e reafirmou que pretende se envolver somente nas costuras de bastidores.

Adauto argumentou que já deu uma grande colaboração para Uberaba durante os oito anos no governo. Por isso, mesmo depois de derrubar o impedimento judicial, ele disse não estar trabalhando com a possibilidade de candidatura a prefeito. “Eu posso ser candidato, mas eu não estou disposto hoje a ser candidato”, acrescentou.

Questionado se mudaria de ideia se houvesse um pedido do presidente Lula, o ex-prefeito posicionou que não acredita que o petista faria tal solicitação.  “Ele não vai fazer isso”, argumentou.

Segundo AA, a participação no processo eleitoral será apenas como articulador. Ele salientou que está em conversa com as lideranças do PT, do PCdoB e de partidos de centro para que seja apresentado um nome para encabeçar uma candidatura a prefeito pelo grupo político ligado a Lula. “Tem um trabalho sendo realizado para encontrar um outro nome que não seja o meu”, argumentou.

Adauto manifestou que o desafio é encontrar uma liderança de consenso entre todas as partes envolvidas na aliança. “Tenho dito para o pessoal do PT que precisa vencer as dificuldades das correntes internas para trazer um nome que o centro possa topar conversar, pois estamos falando de uma aliança de centro-esquerda. A mesma coisa estou dizendo para o pessoal centro: encontre um nome que o PT aceite sentar e conversar. É difícil o nosso campo apoiar uma pessoa que saiu soltando foguete para o Bolsonaro na campanha passada”, declarou.

Quanto ao PV, AA contestou o posicionamento do partido na última eleição e acusou a sigla em Uberaba de ter virado as costas para a federação criada com o PCdoB e o PT. “O PV não existe em Uberaba como frente pró-Lula. Aqui houve traição. O PV traiu descaradamente a frente. Não sei ainda como será analisada essa situação pelos outros partidos da aliança”, acrescentou.

A reportagem do Jornal da Manhã tentou contato com o presidente do PV em Uberaba, Glauber Faquineli, mas ele não foi localizado até o fechamento desta edição para comentar o assunto. A comissão provisória encabeçada por Glauber permanece vigente até setembro deste ano. 

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