Adelmo afirma que existe um trabalho para verificar se o governo estadual está cumprindo seu papel em relação aos investimentos
O Hospital de Clínicas da UFTM deve ganhar novo ambulatório Com a chegada do orçamento do governo estadual para 2010 na Assembleia Legislativa de Minas (Alemg), deputados já começam a se movimentar para assegurar a contemplação das bases eleitorais. Recursos para a Saúde vão ser os principais pleitos para o petista Adelmo Carneiro Leão e o tucano Fahim Sawan, que representam Uberaba no Estado. Membro da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, Adelmo afirma que existe um trabalho permanente para verificar se o governo estadual está cumprindo seu papel em relação aos investimentos em Saúde. Segundo o deputado, o Estado está deixando de assumir sua parte, o que está sobrecarregando os municípios e gerando problemas no atendimento dos pacientes. “Já vimos uma análise dos técnicos do Tribunal de Contas de Minas Gerais, demonstrando que em 2008 os recursos aplicados na saúde foram inferiores a 7%, enquanto o Estado deveria estar aplicando 12% das receitas. A diferença significa R$ 1 bilhão por ano. Vamos cobrar de todas as formas para que estado cumpra a Constituição. Assim vai ter mais remédios, hospitais, mais gente cuidando de gente e melhores salários profissionais do setor de saúde”, critica. Já o deputado Fahim Sawan afirma estar com projetos para construção de novo ambulatório no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), e implantação de nova ala de internação no Hospital da Criança para a faixa entre 14 e 18 anos. Também está sendo trabalhada a proposta para abertura de consultórios específicos, para atendimento dos adolescentes. “A ideia foi discutida com o secretario Marcus Pestaba e nesta terça-feira levarei para o vice-governador. Quero colocar isso no orçamento”, afirma. O tucano destaca, ainda, demandas para reformas nas escolas estaduais e para apoio a entidades assistenciais, mas alfineta o governo municipal: “A Prefeitura nunca me pede nada”.