Tramita na Assembleia Legislativa projeto que permite ao Executivo quitar dívida próxima a R$ 700 milhões com o Instituto de Previdência do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Em contrapartida, o governo mineiro incluiria os precatórios sob responsabilidade do órgão nos pagamentos do Tesouro Estadual, cujo valor ultrapassa R$ 607 milhões. Projeto suscitou críticas da bancada de oposição. O vice-líder do bloco PT/PM DB/PCdoB, deputado Adelmo Carneiro Leão, criticou a operação contábil apontada pelo governo para “zerar” a dívida contraída com o Ipsemg. Em nota divulgada por sua assessoria, o petista analisa que o Estado está tentando dar um “calote” no instituto para resolver o problema de caixa, sem considerar as necessidades de atendimento. “É impossível perdoar uma dívida gigantesca desta”, critica. A bancada de oposição solicitou a realização de audiência pública com o secretário de Fazenda do Estado, Simão Cirineu Dias, o presidente do Ipsemg e representantes sindicais antes da votação em plenário. Embora acionada, a assessoria do deputado Fahim Sawan (PSDB) não o localizou até o fechamento desta edição para se pronunciar sobre o assunto. Em Uberaba existe o Conselho de Beneficiários, criado para assegurar atendimento de qualidade aos segurados do Ipsemg. Amanhã, os integrantes se reúnem em BH com a secretária de Planejamento do Estado, Renata Vilhena, para reivindicar melhorias para o município. Preferem não tecer comentários quanto ao projeto