Celi Camargo (Foto/Reprodução)
A ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Informática de Uberaba (Codiub) Celi Camargo, classificou como levianas as acusações de servidores da Codiub. Ela se posicionou em grupo de WhatsApp sobre notícia de fato, que foi protocolada no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Conforme Celi, a denúncia atinge não só a ela, mas também servidores comprometidos com o trabalho. Na mensagem, a ex-presidente da Codiub diz ainda que não foi acionada pelo MPMG para prestar esclarecimentos, mas que a nota de esclarecimento era necessária.
Celi, que é jornalista de formação, lembrou que exerceu a gestão à frente da Codiub em 2024 “ao lado de um grupo de competentes servidores que integraram as diretorias administrativo-financeira, diretoria de TI, gerências administrativa-financeira, gerência de TI, gerência de infraestrutura e Procuradoria jurídica”.
Segundo a jornalista, todos os atos praticados durante a gestão foram legalmente amparados por lei e, antes, discutido com os seus pares. “Cito aqui a pessoa do servidor público Aluízio Valladares Ribeiro, meu braço direito, servidor de conduta ilibada e um dos mais competentes no domínio da administração pública”, diz no texto.
A mensagem segue, com Celi relatando que, por ser uma companhia de economia mista é permitida à Codiub contratar por dispensa de licitação de acordo com a Lei 13.303. “Todos os processos licitatórios foram feitos seguindo o rigor da lei, conforme pode ser comprovado pela documentação existente na companhia”, afirmou.
Sobre a denúncia, a ex-presidente diz tratar-se de uma contratação de escritório no Tocantins – estado em que residiu e “fui pioneira na construção da capital Palmas. Não há nenhum contrato com empresas desse estado. Foi feita a contratação com escritório de advocacia em Maceió, cujo representante legal também é da capital alagoana”.
Conforme Celi Camargo, o escritório foi contratado para fazer a patente dos softwares produzidos pela Codiub. “O valor do contrato expresso na denúncia é o valor global, ou seja, só será usado caso haja demanda de patentes para mais de 100 softwares desenvolvidos pela empresa. Porém, só o Lad (Licenciamento Ambiental Digital) foi até o momento patenteado, ao custo de R$796,50”.
Ela ressaltou ainda que, da mesma forma, o credenciamento de uma empresa de ex-servidor da Codiub seguiu os trâmites legais previstos no processo de credenciamento 003/2022. A contratação desse ex-servidor ocorreu dois anos após a saída dele da empresa, estando perfeitamente legal conforme a Lei 12.813/2013, garante Celi Camargo.
“Saliento também, que sempre teve no escopo da empresa o cargo de jornalista. Na nossa gestão foi contratado o jornalista para dinamizar a comunicação, atendendo ao projeto de expansão comercial da empresa”, escreveu.
Sobre o Plano de Cargos e Salários que foi concluído no segundo semestre de 2024, Celi justifica que não foi levado para aprovação do Poder Executivo, pois se tratava de fim de mandato e a legislação eleitoral limita determinadas ações, dentre elas criar cargos ou aumentar despesas.
“Por fim, como sempre afirmei aos meus alunos, que me têm como espelho: a integridade moral de um ser humano é a maior riqueza que ele tem. Pela minha formação, como filha de militar, e pela educação que recebi, jamais trilharia em caminhos que pudessem colocar em risco a minha reputação ou pudesse macular o meu nome e o da família Camargo”, frisou.
Ela concluiu a mensagem justificando que deixou a gestão da Codiub por desejo próprio, para alçar novos voos.