POLÍTICA

Hospital Regional terá número menor de leitos de UTI

Após intensa conversação com a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) ontem, projeto do Hospital Regional (HR) sofrerá alterações. A diminuição dos leitos

Gisele Barcelos
Publicado em 14/10/2009 às 01:06Atualizado em 20/12/2022 às 10:05
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Após intensa conversação com a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) ontem, projeto do Hospital Regional (HR) sofrerá alterações. A diminuição dos leitos de UTI e o atendimento exclusivo para adultos foram algumas das mudanças colocadas por comitiva técnica, durante a reunião com gestores da saúde no município.

De acordo com o diretor da Gerência Regional de Saúde (GRS), Carlos Farah, o estudo técnico da secretaria apontou a necessidade de reduzir de 40 para 20 os leitos de UTI no hospital, que será voltado para clínica médica e cirúrgica apenas de adultos. As vagas de tratamento intensivo serão remanejadas para a ala de internação, que subirá de 120 para 140 leitos.

Apesar das mudanças, o médico declara que não haverá alterações drásticas no projeto arquitetônico do hospital. Farah espera que as adequações técnicas sejam concluídas até a próxima semana, e acredita em assinatura do convênio ainda este mês, para liberação dos recursos para a primeira etapa da obra, no montante de R$ 10 milhões. Vale lembrar que o compromisso assumido pelo secretário estadual de Saúde, Marcus Pestana (PSDB), na campanha do aliado Fahim Sawan (PSDB) foi de R$ 20 milhões no total.

O secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, mostra simpatia quanto às alterações propostas pelo Estado, e afirma que a equipe está trabalhando para finalizar a adequação do projeto até segunda-feira. Ele também ressalta que o atendimento exclusivo a adultos em média complexidade, foi gargalo observado no municípi “O perfil do hospital não prevê pediatria, porque temos outros estabelecimentos que atendem essa área por meio do SUS aqui. A nossa proposta continua sendo a média complexidade para desafogar o Hospital de Clínicas da UFTM. Vai ser possível ter as cirurgias eletivas, mas não é a principal prioridade”.

Segundo Hial, nenhuma manifestação contrária foi feita em relação à área escolhida para implantação do hospital, na confluência das avenidas da Saudade e Alexandre Barbosa, de frente ao cemitério São João Batista.

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