O índice apurado de infestação é de 1,2% este ano, ante 1,28 do ano passado, o que mantém o município em condição de alerta para a transmissão da dengue
No comparativo com o primeiro e segundo LIRAa deste ano, houve queda de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (Foto/Reprodução)
O terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2025 apurou índice de 1,2%. O número é bem próximo do que foi levantado no mesmo período do ano passado, quando foi registrado 1,28%, e ficou maior que o de agosto de 2023, com 0,94%.
Os dados foram revelados pela Diretoria de Vigilância em Saúde e apontam que o índice em Uberaba caiu para 1,2% de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. No comparativo com o primeiro e segundo LIRAa deste ano, houve queda, quando foram apurados 8,1% [em janeiro] e 3% [em maio] de infestação, respectivamente. Os números oscilam conforme o comportamento dos períodos chuvoso, com maior infestação, e seco, com menor.
De acordo com o resultado apurado, as regiões com maiores índices de infestação são o Amoroso Costa, Cássio Rezende, Flamboyant 1, 2 e 3, Jardim Baronesa, Jardim Belo Horizonte, Jardim Manhattan, Parque do Mirante, Parque São José, Residencial Estados Unidos 1 e 2, Tita Rezende, Boa Vista, Estados Unidos, Frei Eugênio, Guanabara, Anatê, Filinha Mendes, Jardim Califórnia, José Barbosa, Maringá, Nossa Senhora de Lourdes, Parque dos Buritis, Residencial Damha Fit e Residencial 2000.
O resultado do LIRAa, divulgado nesta terça-feira (19) pela Secretaria de Saúde, via Centro de Controle de Endemias e Zoonoses, assinala para médio risco de transmissão das arboviroses. A coleta dos dados ocorreu entre os dias 11 e 14 de agosto, em 8.609 imóveis, por meio do trabalho de cerca de 200 agentes de endemias.
A diretora de Vigilância em Saúde, Fernanda Luiza Mendonça Oliveira, explicou que o LIRAa é uma metodologia que permite o conhecimento de forma rápida, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do Aedes aegypti.
“O relatório aponta que o índice de infestação predial aferido é inferior ao levantamento de maio, e observamos que estamos na mesma faixa quando comparamos com o mesmo período de 2024, em que o resultado foi de 1,3%, indicando situação de alerta. Com o resultado, já iniciamos um novo ciclo de intensificação de combate às arboviroses em toda cidade e nas áreas apontadas com maiores índices. Salientamos que essa é uma responsabilidade do poder público, mas também um dever de todo cidadão”, explicou.
Os principais locais dos focos continuam sendo dentro das residências, em pequenos reservatórios móveis, como vasos de plantas, bebedouros de animais, depósitos de água, lixo, entulho e outros materiais inservíveis e, portanto, passíveis de descarte.