Apesar de cotado para assumir a presidência do PMDB, o presidente da Fundação Cultural, Rodrigo Mateus de Oliveira, afirma não estar no páreo para a sucessão no comando do partido. Em entrevista ao Jornal da Manhã, ele defende inclusive a continuidade do atual presidente, Alexandre Pires. Rodrigo argumenta que não participa da vida partidária há dois anos e nem sequer está conversando sobre a possibilidade de assumir a direção do PMDB. Segundo ele, foi uma surpresa ver a manifestação de apoio do ex-peemedebista, José Luiz Alves, ao seu nome: “Eu nunca estivesse no páreo”. Descartando interesse na disputa, Rodrigo também afirma que não existe pedido do prefeito Anderson Adauto nesse sentido, e salienta que a colocação de um membro afastado da ação partidária só seria justificável se o partido estivesse em crise. “Se o PMDB vivesse conflitos e tivesse que buscar nome de consenso, seria uma situação excepcional. Mas, o grupo está coeso e não é necessário lançar alguém de fora”, destaca. Reforçando que o novo presidente deve ser alguém de participação efetiva na legenda, o peemedebista declara ainda preferência pela continuidade do trabalho do atual presidente, Alexandre Pires, embora o mesmo tenha informado anteriormente ter retirado o nome da disputa. As eleições internas do PMDB estão marcadas para o próximo dia 25.