PMU justifica extinção de cargos na Saúde

Extinção de cargos na Secretaria Municipal de Saúde não acarretará prejuízo ao atendimento conforme alegou o vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jurandir Ferreira, em entrevista ao Jornal da Manhã, ao se posicionar sobre projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal de Uberaba. A proposta  prevê o fim de funções lotadas no antigo Laboratório de Análises Clínicas da Prefeitura de Uberaba.

Conforme a diretora de Recursos Humanos, Carla Leite, os cargos de técnico em laboratório médico, técnico em química e técnico em citopatologia pertenciam ao quadro do extinto laboratório, mas agora a demanda é atendida por prestadores de serviço. Quanto ao técnico em manutenção de equipamento odontológico, a diretora salienta que empresa foi contratada para executar o serviço. Por isso, foi colocada a proposta de extinguir o cargo. “Não há prejuízo ao atendimento, que continua normal. E nem aos servidores”, destaca.

Já o prefeito Anderson Adauto (PMDB), assegura que todos os assuntos relacionados ao atendimento da população, na área de Saúde, são discutidos pelo Conselho, um órgão deliberativo que merece todo respeito. Contudo, ele lembra ter sido eleito e, por isso, é responsável direto pela boa gestão e que as mudanças que estão sendo propostas estão dentro dos princípios constitucionais da razoabilidade.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, não há conveniência administrativa em reabrir o laboratório para realização de exames, tanto do ponto de vista funcional quanto econômico. Por isso, não há justificativa para a presença de cargos na rede sem função específica. “A tendência é o desaparecimento para evitar custos supérfluos para a Prefeitura. Não temos mais porque contratar pessoas nessas lotações”, salienta. O secretário pondera, ainda, que foram criados novos cargos quando necessário para melhoria no atendimento da rede. Um exemplo foram aqueles para estruturar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s).