Antes do início da sessão plenária ontem, os vereadores participaram de reunião reservada para “lavar” a roupa suja da Casa. Fonte ligada à reportagem informou a discussão de vários assuntos, entre eles o comportamento inadequado de Jorge Ferreira (PMN) e a maneira de Marcelo Borjão (PMDB) se pronunciar. Quando do lançamento do selo alusivo ao centenário de nascimento de Chico Xavier, ocorrido no plenário da Câmara, Jorge Ferreira externou o desejo de cantar a música composta por Fábio Júnior em homenagem ao médium. Impedido pela assessoria dos Correios, que coordenou a cerimônia, o vereador se postou atrás do ministro Hélio Costa durante o seu pronunciamento, se recusando a sair quando fotógrafos e colegas de plenário pediram. Anteontem protagonizou irônico episódio ao deixar a tribuna se dirigindo aos cinegrafistas pedindo close em seu rosto para se pronunciar. Entretanto, não foi o único. O peemedebista Marcelo Borjão, segundo informações, também levou um “puxão” de orelha em razão de expressões utilizadas em plenário e a forma austera de tecer críticas aos projetos. Durante a reunião reservada também foi discutida a notificação do Ministério Público em ação apurando irregularidades nos cargos de confiança. A denúncia foi formulada ao MP pelo sociólogo Evandro de Sousa e o militante político Gabriel Mendes. A ausência no plenário durante a discussão de matérias e as críticas entre os vereadores também foram apontadas, segundo fonte, como formas relapsas de trabalho. (EM)