Secretário é emparedado

O vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) aproveitou a audiência pública para prestação de contas da Prefeitura para fazer questionamentos. Efetivação do concurso público e pagamento de benefício aos servidores foram alguns deles.

Ripposati quis saber se o concurso público que será promovido pela PMU está inserido nas questões financeiras do município. O secretário de Fazenda, Wellington Fontes, afirmou ao vereador que realização do concurso ainda depende de definição do Tribunal de Contas.

Ripposati quis saber ainda sobre pagamento do 13° salário dos servidores e parcelamento de dívidas acobertadas financeiramente. Fontes garantiu a Ripposati que todas as ações questionadas têm respaldo dentro do planejamento. Ele afirmou que o 13° será pago em duas parcelas, sendo a primeira em novembro e a segunda no mês de dezembro.

Outros vereadores presentes à reunião aproveitaram os questionamentos do colega para fazer alguns comentários. Marcelo Machado Borges (PMDB) afirmou que o município tem que parar de ficar “chorando a crise”. “Passamos por momentos complicados. A prefeitura não investiu nada. Lógico que temos que parabenizar as pessoas que trabalharam para combater esta crise, mas também não podemos ficar tratando isso como se fosse uma grandeza. Tivemos que cortar verbas da área social, mas agora temos que olhar para o futuro”, disse.

Educação.  O vereador Carlos Alberto de Godoy (PTB) lembrou que a Prefeitura tem que se preparar para atender à determinação do governo federal em relação à atualização salarial dos professores, além de ter de propor um plano de carreira adequado para a categoria. Godoy questionou se o município tem dotação orçamentária para cumprir ações previstas no setor educacional. Wellington Fontes garantiu ao vereador que todas as ações que têm dotações serão cumpridas, mas que outras apenas se a arrecadação permitir.