OPINIÕES

Vereadores vão às redes e divergem quanto a medidas contra Bolsonaro

Marconi Lima
Publicado em 19/07/2025 às 16:50
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A maioria dos ministros da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou por manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que impôs medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

A medida cautelar contra o ex-presidente da República gerou reações entre vereadores uberabenses. A vereadora Ellen Miziara (PL) manifestou-se publicamente em favor de Bolsonaro. Já Paulo César Soares, o China (PCdoB), em vídeo publicado nas mídias digitais, disse estar feliz.

Conforme a vereadora, “mesmo diante das maiores provocações – físicas, políticas e emocionais – Bolsonaro nunca se acovardou. Enfrentou crises, ataques e perseguições, sempre com olhar voltado ao povo brasileiro”. Ela ainda pediu ao país, coragem, serenidade e equilíbrio, e que a justiça se manifestasse com isenção e grandeza.

Já China deixou esboçar um largo sorriso no vídeo publicado e até agradeceu a Deus por tanta felicidade. Referiu-se ao ex-presidente como bandido, que “não gosta de pobre, não gosta de LGBT, faz discriminação contra cidadão de cor. Justiça foi feita, graças a Deus. Eu sempre acreditei na Justiça”, frisou.

As medidas cautelares contra o ex-presidente têm relação com a possível obstrução de Justiça e coação no curso do processo dessa ação penal sobre a trama golpista, na qual Bolsonaro é réu, tendo sido apontado como líder do complô.

Pela decisão, agora mantida pela maioria da primeira turma, Bolsonaro está ainda proibido de se ausentar da comarca do Distrito Federal, não pode se comunicar com seu filho Eduardo Bolsonaro, também investigado, ou com embaixadores e diplomatas de outros países. O ex-presidente não pode se aproximar de embaixadas.

As medidas têm como justificativa o risco de fuga apontado pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR), bem como para impedir que Bolsonaro continue a atuar em prol de sanções de outros países a autoridades brasileiras.

Logo após ter a tornozeleira eletrônica instalada, na Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Bolsonaro parou para falar com jornalistas e disse que o objetivo da medida imposta por Moraes seria promover sua “suprema humilhação”. Ele negou qualquer plano de sair do país para fugir de eventual condenação.

Em nota, a defesa de Bolsonaro disse que “recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário”.

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