ARTICULISTAS

Por que tanto medo das mudanças?

Descendo, outro dia, pela rua Coronel Manoel Borges, sentido centro da cidade

Vera Lúcia Dias
veludi@terra.com.br
Publicado em 09/01/2015 às 20:25Atualizado em 17/12/2022 às 01:55
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Descendo, outro dia, pela rua Coronel Manoel Borges, sentido centro da cidade, nasceu a inspiração para o meu primeiro artigo de 2015. Fiquei a pensar na rapidez com que cheguei à rua Vigário Silva e no tanto que as mudanças de trânsito foram criticadas sem ter sido experimentadas.

A partir desse pensamento, muitos outros vieram à minha mente: Um livro chamado QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO? A história da vaquinha que foi para o brejo e o dito popular: “Pedra que muito rola não cria limo”. Em minha concepção, estas lembranças me remeteram ao medo que temos das mudanças e o quanto elas nos incomodam, mas que, sem elas, seríamos como pedras atoladas no fundo de um pântano.

Vida é movimento e movimento significa mudança constante. Se assim é, porque não as programamos como estratégias para viver melhor a vida?

Quem não faz mudanças por inciativa própria, além de ficar no fundo da panela, como aquela pipoca que não rebentou, acaba tendo que fazê-las como imposição e consequência da própria vida.

O desenvolvimento humano só acontece por meio de mudanças. O progresso só vem quando temos coragem de deixar a tranquilidade de uma etapa para a seguinte que ainda não conhecemos.

Como assim? Se não sairmos do ventre, não veremos a luz. Se não sairmos do colo, não aprenderemos a caminhar. Se não sairmos de casa, não conheceremos o que há lá fora. Se não temos coragem de deixar o emprego estável, mas medíocre e sem graça ou o relacionamento que nos faz infelizes, passaremos nossa vida descontentes e podemos até adoecer.

Tenho pena das pessoas que não ousam mudar. Para elas a vida é cinza. Desconhecem a alegria de se saberem no comando da própria vida. Nunca experimentam a euforia e o brilho no olhar pelas metas traçadas e alcançadas e, o que é pior, quando as mudanças inesperadas as tiram do seu comodismo e conforto, sofrem, como se perder um bem material, um emprego, um casamento, ou um ente querido acontecesse só com elas!

Estamos vivendo um período do ano muito propício para uma definição nos diferentes setores de nossa vida – Saúde, Relacionamentos, Profissão, Finanças, Carreira, Lazer, Espiritualidade, Vida Social – e, a partir daí, reconhecer onde estamos, aonde queremos chegar e o que fazer para chegar lá.

Experimente traçar suas metas para 2015 e depois me conte o resultado!

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