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Problemas

Após o período de festas do fim de um ano e o começo do outro, o ser humano volta ao normal, pois entende que trabalhar é preciso

Mário Salvador
mariosalvador@terra.com.br
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 14:52
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Após o período de festas do fim de um ano e o começo do outro, o ser humano volta ao normal, pois entende que trabalhar é preciso para que todos os seus problemas sejam resolvidos, sejam eles de que natureza forem.

Todas as pessoas têm problemas; umas, mais do que as outras. E, cá entre nós, quem tem uma montanha de problemões para serem resolvidos é o futuro Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que será empossado neste mês, no cargo considerado o mais importante do Universo.

Todos temos de torcer para que ele consiga resolver pelo menos uma parte significativa dos problemas do seu país, pois muitos deles afetam o mundo todo. Como exemplo citamos a crise financeira mundial, que tem como berço o Grande Império Americano.

Se Obama conseguir cumprir as metas de sua campanha, bastante expressiva por sinal, será consagrado como o maior líder do mundo. Verdade é que quando ele começou a caminhada rumo à Casa Branca, nem se falava em crise na economia, pois os balanços das empresas camuflavam bem os números negativos.

Imagino os Estados Unidos levantando o bloqueio a Cuba. Trata-se de uma medida aparentemente simples em relação às tantas questões a serem equacionadas, mas de resultados políticos e econômicos positivos. O fechamento da prisão de Guantánamo calaria fundo em muitos corações americanos, e haveria boas repercussões mundiais.

Já a retirada dos americanos do Iraque seria, na linguagem futebolística, um gol de placa. Sobra o Afeganistão, para manter a agenda guerreira dos Estados Unidos dentro dos planos dos fabricantes de armas daquele poderoso, ainda que falido, império.

E se, num golpe de sorte, os americanos conseguirem capturar Osama Bin Laden? Obama ficaria com mais tempo para incrementar o programa de empregos no seu país, que o desemprego por lá está causando inegável preocupação.

Outro assunto de última hora, que os americanos ganharam, é a briga de israelenses e palestinos, que se transformou em combate feroz na área de Gaza. E se, pelos canais diplomáticos, os americanos conseguirem o aparentemente impossível naquela região, que é a sonhada paz?

Deixando de lado os problemas daquela nação (e há bem mais situações para serem examinadas), vem-me uma lembrança oportuna. Reza a máxima da literatura latina: “Si vis pacem, para bellum.” (Se queres a paz, prepara-te para a guerra.) É o caso atual de Israel, que, com o seu poderio bélico, se julga fortalecido o bastante para enfrentar seus adversários. E o que mais fortalece Israel é, supostamente, o apoio dos Estados Unidos. Fica mais esse problema para Obama.

Se ele acertar a mão, todos seremos beneficiados. Ele será, talvez, o mais cobrado dos presidentes dos Estados Unidos, em toda a história daquela poderosa nação. Nem vamos cogitar o problema do racismo, que por lá é enorme e pode estar sendo amenizado justamente com a eleição de Obama. Afinal, milhões de brancos ajudaram a elegê-lo. Deus o guie e proteja. Que Alá faça o mesmo. E que todos os deuses, de todas as crenças, ajudem o homem.

Felizmente nossos problemas são bem menores que os problemas de Obama. Ainda bem!

(*) membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro

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