Não há como crer que criatura alguma nunca tenha se interessado por saber a verdade da criação do mundo, apenas se contentando que em um dia se falou: “Que se faça a Terra.” A Terra foi feita. “Que se faça o sol.” O sol foi feito. “Que se faça a luz.” A luz foi feita. Quão simples teria sido a sua criação. O mundo não veio a existir na varinha mágica daquelas palavras.
Quantas transformações previstas estão no “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec, que vieram cientificamente acontecer no princípio da Vida e do Universo. Suas previsões e acontecimentos científicos se encontram belissimamente descritas nas páginas do livro “Pelas Rotas do Espiritismo.” do professor Carlos Peppe. Uma obra pesada no seu bom sentido e, profunda na acepção do termo, onde o autor acrescenta em seu todo, consultas Bibliográficas de 295 obras de Leituras, obras de Técnicos em Química e Bioquímica, Geologia, Mineralogia, Botânica, Biologia Geral e interpretações das informações dos Gênios da Espiritualidade para o embasamento as exposições de como tudo aconteceu. “Tem-se que o universo em sua origem, passou por uma explosão luminosa que se convencionou denominá-la de “big-bang” (grande explosão), estimando que tal ocorrência se tenha dado há cerca de uns 15 ou 18 milhões de anos, quando sua temperatura era de 100 milhões de trilhões de graus positivos.” Suas descrições são excepcionas. A natureza que envolve os assuntos, requer que o leitor tenha algum conhecimento daquelas áreas mencionadas, de sorte a lhe permitir acompanhar e compreender que o mundo não veio a existir naquelas simplórias manifestações de que se faça Isso e Isso apareceu. Diz o autor, que “Albert Einstein, um dos maiores gênios da humanidade no campo da Física teórica, sonhou compreender o pensamento de Deus na criação do Universo. Mas, ele não sabia que lhe faltava por enquanto o sentido para isso. Também, o genial físico G. Smoot, como cidadão do mundo e cientista, pensando o assunto, fixou o momento misterioso do big-bang, procurando desvendar-lhe o significado, parecendo a nos dirigir as palavras: “Regrida para aquém do momento da criação? O que existiu antes do big-bang? O que havia antes do começo do tempo?”
Pelas exposições referentes à origem da matéria e do cosmo, o autor realça a soberba importância das informações dos Gênios da Espiritualidade entrelaçadas as constantes pesquisas científicas, avultando que teorias revolucionárias como a de Charles Darwin nos estudos da Origem das Espécies, que se deu em (1859), em 1857, dois anos antes, já circulava no “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec. “Nas Rotas do Espiritismo”, o autor pontifica e exalta a valorização das funções espirituais no universo, deixando claro que “O Livro dos Espíritos” não pode ser catalogado como um tratado de ciência – apenas sugere.
Manifesta Allan Kardec, que o Espiritismo e a Ciência se completam. “Pelas Rotas do Espiritismo”, quantas lições estão mescladas na beleza da obra e que impressionante é, a previsão e os ensinamentos dos Espíritos comunicantes!... Mas, como diz o autor: “E preciso que a pessoa tenha olho de ver.”
(*) Manoel- marta@hotmail.com