Se percorrermos as páginas 89-93, do Vol. I de Na Luz Perpétua, pelo Pe. João Batista Lehman, Sacerdote da Congregação do Verbo Divino (IV Edição, revistada, corrigida e aumentada
Se percorrermos as páginas 89-93, do Vol. I de Na Luz Perpétua, pelo Pe. João Batista Lehman, Sacerdote da Congregação do Verbo Divino (IV Edição, revistada, corrigida e aumentada, Livraria Editora “Lar Católico”, Juiz de Fora, Estado de Minas, 1956), encontraremos os dados completos sobre “S. Francisco de Sales, B. e D. da Igreja”, correspondentes a 29 de janeiro (+1622):
“São Francisco, o grande apóstolo do seu tempo, modelo perfeito de santidade, protótipo de Bispo e sacerdote, nasceu em 1567, no Castelo de Sales, próximo a Aneci, na Savoia. Os pais eram de alta nobreza e muito religiosos. [....] A condessa velou com o máximo cuidado pela educação do filho, que, apesar do nascimento prematuro e da constituição fraquíssima, se desenvolveu admiravelmente. [....] Frequentemente [sua mãe] lhe fazia uma leitura da vida dos Santos, condimentando-a com instruções adequadas. Francisco devia acompanhá-la até nas visitas que fazia aos pobres e doentes e era ele quem dava as esmolas aos necessitados. [....]
Tendo seis anos, Francisco frequentou o colégio de Rocheville, e mais tarde o de Aneci”, sempre admirado pelos professores. “No meio dos trabalhos escolares, Francisco não se esquecia das práticas religiosas. Oração e leitura espiritual eram-lhe companheiras inseparáveis / Bastante preparado nas matérias propedêuticas, era da vontade do pai, que Francisco seguisse para Paris, com o fim de completar os estudos.” Durante algum tempo, entrou como que num processo obsessivo, e tinha dificuldade de “desvencilhar-se das tentações, com que o demônio o atormentava.” [....] Pela morte do bispo Cláudio, de Genebra, Francisco passou a substituí-lo, enfrentando árduas tarefas, porque deveria enfrentar os calvinistas, considerados hereges. [....] Negócios urgentes requereram a sua presença em Lion,” onde mais tarde nasceria Allan Kardec, “por ocasião do Natal, quando uma congestão cerebral, que o deixou paralítico, mas conseguindo falar.
O Papa Alexandre , em 1665, inseriu o nome de Francisco entre os santos, por ter ele curado um cego de nascença, paralíticos e chegando a ressuscitar mortos. Em 1923 foi declarado Doutor da Igreja. É o padroeiro da Boa Imprensa. E talvez seja por ter sido tão famoso, de origem aristocrática, mas humilde, na página mediúnica, preferiu assinar François de Genève, ao invés de São Francisco de Sales.
(*) clínico geral e psiquiatra