Na verdade, nem sei como consegui pensar em tudo o que pretendo falar nas linhas desse devaneio. Estou tenso, caro leitor, pois hoje é o dia da minha apresentação final da universidade. Se tudo der certo e eu não fizer nada errado, acho que, enfim, vou me formar. Ainda assim, mesmo que muitos digam que é estultice da minha parte tanto nervosismo, estou tenso.
Mas como dizem os sábios, no dia em que pararmos de tremer ou de sentir medo diante de alguma situação, é hora de parar e pensar no que se está fazendo. Quando acaba a emoção, quando acaba a graça, há algo errado, muito errado.
Enfim, hoje vou começar a fazer uma pequena retrospectiva do ano. Aceitando a sugestão do meu amigo Bruno Sousa, vou começar lembrando dos casos bizarros, tristes e os chamados “bolas murchas” do ano.
Para começar, como não poderia deixar de ser, vamos voltar à Copa do Mundo. Muita gente não se lembra, mas tivemos a Copa da África.
Não há como não tirar da mente as botinadas do Felipe Melo e os faniquitos do Dunga. Para mim, o Felipe foi mais vítima do que vilão, apesar de ter sido decisivo na eliminação da seleção brasileira da Copa. Digo que ele é vítima, pois, a bem da verdade, nem convocado aquele rapaz deveria ter sido. O Dunga, carrancudo como ele só, deveria ter sido treinado para ser treinador.
Aqui pelas Minas Gerais, tivemos a bola fora do Cruzeiro. Priorizou a Libertadores, foi eliminado do Campeonato Mineiro pelo Ipatinga e, de quebra, viu o Atlético ser campeão e a conquista do continente não passou de um sonho.
Ainda por aqui, apesar de ter conquistado o título estadual, o Luxemburgo deu show. Show de incompetência. Na minha humildade opinião, se o Luxa tivesse continuado no Galo, o time teria caído para a Segundona. Resultad ele foi para o Flamengo e mostrou, com todos os exemplos possíveis, que o problema não era o time mineiro e nem o carioca. O problema era ele, Luxemburgo.
O Internacional deu vexame em Abu Dhabi. Celso Roth voltou a ser o que eu sempre tive certeza: um técnico fraco. Ao colocar o Inter como favorito absoluto, a própria torcida do time, juntamente com parte da imprensa nacional, decretaram um dos piores vexames do futebol brasileiro. Só não fiquei mais decepcionado com o ocorrido, porque me senti feliz demais da conta por ver o Mazembe, de futebol alegre e comprometido com o ataque, chegar à final do Mundial. Tomara que eles vençam os italianos.
Ah, o Corinthians. Formou timaço. Fez marketing. Cantou vitória. Fez mega-festa. Só não fez o que se esperava dele: vencer. No ano do centenário, o anunciado e pomposo centenário, o Timão ficou sem nada.
Agora, triste mesmo foi o Uberaba Sport Club. Pelo segundo ano consecutivo a classificação para a Série C do Brasileirão bateu na trave. Aliás, bateu pra fora, né? Para quem já conseguiu se esquecer, o USC vencia a decisão por pênaltis por dois gols de diferença quando, de repente, os atletas colorados pararam de acertar! Foram quatro chutes consecutivos desperdiçados, para alegria geral de Araguaína, no Tocantins, e tristeza da nação alvirrubra.
No entanto, tudo é aprendizado. Desde já, desejo a todos os citados neste espaço, muitas alegrias e sorte em 2011. Aos votos de alegrias, acrescento trabalho e muita competência para que a receita do sucesso esteja completa!
É isso!
Bom final de semana a todos!