ARTICULISTAS

Redescobrindo valores esquecidos

Há um dito popular que me inspira a iniciar o artigo de hoje: O melhor da festa é esperar por ela!

Vera Lúcia Dias
veludi@terra.com.br
Publicado em 13/10/2011 às 13:43Atualizado em 19/12/2022 às 21:53
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Há um dito popular que me inspira a iniciar o artigo de hoje: O melhor da festa é esperar por ela!

Ele me faz pensar na voracidade com que alguns vivem buscando prazeres, com a mesma voracidade de quem experimenta muitos pratos sem apreciar os seus sabores.

Quem assim vive, passa de um relacionamento a outro, de uma festa a outra, buscando uma adrenalina que não encontra nunca. Daí para o uso indevido da droga é questão de um passo. E aí, haja droga para dormir, para manter-se acordado, para anestesiar as tristezas e as alegrias da vida.

A motivação para escrever sobre esse assunto está na vontade de partilhar mais um pouquinho do que experimentei em minha última viagem. Se no artigo anterior me ative às questões da História e da Geografia, hoje quero falar um pouco da convivência humana.

O meu lado profissional e prático tem me levado a hotéis impecáveis, mas desprovidos de calor humano. Passei a utilizá-los “para não incomodar os outros” e com isso acabei esquecendo-me da hospitalidade e do acolhimento que se desfruta em casa de quem sabe e gosta de receber.

Num tempo em que os casais podem escolher entre não terem filhos ou ficarem só com um, deliciei-me com o dinamismo que existe em um lar com três crianças, cujos pais não reclamam das responsabilidades assumidas e, pelo contrário, demonstram alegria e satisfação por tê-los tido.

Observei a saúde mental de quem, em dupla, consegue quebrar o estigma da “geração canguru” e vive noutro país com sua própria estrutura de vida.

Não me passou despercebido a sensatez de quem consegue equilibrar trabalho e descanso e que, mesmo tendo cargos de responsabilidade, permite-se estar com a família em viagens e momentos inesquecíveis.

É por isso tudo que trouxe como recordação que ouso afirmar: O melhor de uma festa não está em esperar por ela, mas vivê-la com consciência e dela se recordar como um recurso para nos fortalecer nos momentos difíceis.

 

(*) Mestre em Psicologia, Terapeuta do Luto e das Perdas e Palestrante

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