Um artigo publicado pelo Journal of the American Academy of Dermatology mostrou os resultados de uma pesquisa com um grupo de mulheres que identificava a incidência de queda de cabelos ligadas a alopecia androgenética feminina. Foi verificado que entre 564 mulheres, 13% apresentaram algum problema relacionado à queda de cabelo antes da menopausa e 37% naquelas que já passaram pelo período.
Segundo o estudo, a mulher fica mais suscetível a ter calvície após a menopausa porque durante este período os níveis de estrógenos no organismo diminuem. Se houver uma predisposição genética na mulher, a calvície androgenética feminina pode acontecer. Porém mulheres de todas as idades estão propensas a ter quedas de cabelos ligadas a ação da testosterona no organismo.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) também revelou dados alarmantes sobre a queda de cabelo feminina, onde afirma que 30% de todas as mulheres do mundo sofrerão com algum problema relacionado a calvície após os 50 anos de idade.
Dados da academia americana de dermatologia (DDA) apontam que alopecia, caracterizada pela redução total ou parcial de cabelos em determinada região da cabeça, atinge mais de 2 bilhões de pessoas no mundo, sendo que mais de 100 milhões são mulheres.
Segundo Sociedade Brasileira do Cabelo, 50% das mulheres têm alguma queixa relacionada à queda de cabelo. E a calvície que é a diminuição aguda dos fios, acomete 5% da população feminina. Só em houve 2018 um aumento de 40% do número de mulheres que procuraram por tratamentos falando deste tema.
A alopecia androgenética começa a ocorrer, geralmente, após a puberdade, com picos de prevalência entre os 20 e 40 anos e em períodos de perimenopausa (que marca o fim da vida reprodutiva da mulher e antecede a menopausa). Já as outras calvícies podem acontecer em qualquer fase da vida.