SAÚDE

4 pessoas em cada 10 infartadas não sobrevivem após um ano

Segundo especialistas, é possível voltar a ter uma vida plena após o infarto se o tratamento for instituído de forma rápida e precisa

Michelle Rosa
Publicado em 14/12/2019 às 08:44Atualizado em 18/12/2022 às 02:50
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Divulgação

Luiz Antônio Resende diz que é preciso construir mudanças de hábitos de vida para não fazer parte dessa estatística

De cada 10 indivíduos que sofrerem infarto, cerca de 40% não sobreviverão após um ano de evolução. Entretanto, segundo especialistas, é possível voltar a ter uma vida plena após o infarto se o tratamento for instituído de forma rápida e precisa, e ao se construir mudanças de hábitos de vida.

A informação, repassada pelo cardiologista Luiz Antônio Resende, diz que isto mostra o quanto é importante prevenir para não chegar a infartar. “Existem fatores que aumentam o risco de desenvolvimento destas condições, como hipertensão, níveis elevados de colesterol, obesidade, sedentarismo, tabagismo e diabetes. Podemos trabalhar em todos estes fatores e, com isso, propiciar menor número de doenças cardíacas”, esclarece.

Segundo o cardiologista, ainda que exista o fator hereditário é possível evitar as patologias. “Embora as doenças cardiovasculares se relacionem à predisposição familiar, podemos retardar ou mesmo impedir o aparecimento destas manifestações, ao trabalhar os diversos fatores de risco. Estudos mostram que indivíduos com alto risco genético contam com quase 50% menos chances de desenvolver doenças coronárias ao adotarem um estilo de vida saudável. A genética é importante, mas não é tudo”, explica.

O médico ainda ressalta que embora todos saibam é preciso ter uma mudança de hábitos, tendo em vista que o sedentarismo apresenta alta prevalência no Brasil e no mundo e está fortemente relacionado à mortalidade por todas as causas e por doenças cardíacas.

“O incremento da atividade física se relaciona com ganho de saúde, melhor qualidade de vida e maior expectativa de vida. Praticar exercícios físicos regularmente reduz em 14% os riscos de um ataque cardíaco. Não perca a oportunidade de subir escadas (evitar o elevador), andar, brincar com crianças e passear com o cão. Tenha atividades ao ar livre. O importante é não ser sedentário”, aconselha o cardiologista.

Ainda de acordo com o cardiologista, a receita é simples. “Para finalizar eu diria que não é o coração que mata e sim alguns hábitos que você pratica no dia a dia que maltratam sua saúde, sobretudo seu coração”.

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