Tomar complexos vitamínicos a fim de fortalecer o sistema imunológico parece uma excelente forma de cuidar da saúde. Com certeza é, se o corpo estiver em déficit de vitaminas, caso contrário acontece hipervitaminose.
Conhecidos como “complexos A Z” não deixam de ser medicamentos e estão sendo vendidos sem prescrição médica. Consumidos em excesso e sem necessidade causam prejuízos à saúde.
Segundo Klauber Menezes, farmacêutico e docente da faculdade Pitágoras, o uso dessas vitaminas só deve ser feito se houver necessidade. “Para identificar a ausência de qualquer hormônio, mineral ou vitamina, é preciso realizar exames. Há diferentes causas para que o organismo não absorva adequadamente as vitaminas, como má alimentação, uso de outros medicamentos que inibem a captação, idade etc”, explica Klauber.
Algumas vitaminas tomadas em excesso podem simplesmente ser eliminadas do corpo, mas outras, como A, D, K e E acabam se acumulando no organismo e causam algumas sequelas.
Por exemplo, o excesso de vitamina D pode sobrecarregar rins, veias e artérias, além da probabilidade de causar hemorragias. “Quem sofre de insônia, por exemplo, geralmente recorre a melatonina a fim de induzir o organismo ao sono reparador. No entanto, trata-se de um hormônio que deve ser usado com algumas precauções, primeiro é que ela só poderá ser tomada por pessoas com mais de 19 anos de idade, e a dosagem máxima diária é de 0,21 mg”, informa o acadêmico.
O especialista faz um alerta, pois alguns medicamentos parecem inofensivos, contudo, podem causar interação medicamentosa com outros que a pessoa já faz uso. O organismo pode ser sensível a algum componente da fórmula, órgãos podem ser sobrecarregados e serem prejudicados, entre outros. Por isso, o farmacêutico é um profissional essencial.
Ele é essencial em estabelecimentos como indústrias, laboratórios, farmácias comerciais e de manipulação, assim como em hospitais e outras áreas de grande importância para a saúde.