SAÚDE

Adaptação é a fase mais difícil

A maior preocupação está no controle do pós-operatório, na cirurgia de redução de estômago

Publicado em 03/12/2009 às 09:59Atualizado em 20/12/2022 às 09:15
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Luiz Flávio Vilela de Mesquita, referência em cirurgia de redução de estômago na região, afirma que o procedimento não possui complicações adicionais. A maior preocupação está no controle do pós-operatório. “É uma mudança drástica na vida da pessoa, que precisa ser acompanhada pela mesma equipe multidisciplinar que fez a avaliação”. Ele destaca que, como em qualquer cirurgia, desde a retirada de uma unha, existem riscos de complicação. “Em 95% das vezes ela acontece normalmente, mas aparecem outras dificuldades, como aprender de novo a comer. Um dia antes, ele pode ir numa churrascaria e comer dois quilos de carne e depois terá que ficar um mês tomando só líquido”.   Segundo mesquita, o mais importante é manter o psicológico bem, pois o paciente que reduz o estômago volta a ser como uma criança, que a cada 30 minutos toma uma xícara de café de caldo, por não conseguir mais fazer a digestão. Depois passa para a papinha e somente em 45 dias começa a dieta sólida. “Após dois ou três meses, ele consegue ingerir duas colheres de arroz, uma de feijão, um bife pequeno, se for bem mastigado, e uma porçãozinha de verdura, demorando de 25 a 30 minutos para comer só isso”, explica. Destacando que a pessoa precisa reaprender a comer pouco e devagar para conseguir o efeito desejado.  

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