SAÚDE

Anvisa discute proibição de câmaras de bronzeamento

Publicado em 04/09/2009 às 23:38Atualizado em 20/12/2022 às 10:46
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Preocupada com os novos indícios de agravos à saúde relacionados com o uso de câmaras de bronzeamento artificial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu, na quarta-feira, 2, uma consulta pública, prevendo a proibição do uso estético desses equipamentos e do comércio, aluguel, doação e importação. Durante 30 dias profissionais de saúde, usuários, população em geral e representantes do segmento industrial vão poder opinar sobre o assunto. A proibição proposta não se aplica aos equipamentos com emissão de radiação ultravioleta destinados a terapias médicas. Isso inclui a utilização para o tratamento de doenças como psoríase e vitiligo.   A Agência já possui, desde 2002, quando se intensificou o uso estético desses equipamentos no Brasil, um regulamento sobre o assunto, que, entre outros pontos, veda o uso por menores de 18 anos e estabelece um intervalo mínimo entre cada sessão. Em julho deste ano, a International Agency for Research on Câncer (Iarc) classificou as câmaras de bronzeamento na lista de fatores comprovadamente carcinogênicos. A Iarc é uma instituição vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicada à pesquisa e ao combate ao câncer. Estima-se que em 2008 tenham ocorrido, aproximadamente, 126 mil casos de câncer de pele no país, o que demandou investimentos da ordem de R$ 24 milhões do Ministério da Saúde para assegurar o tratamento dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  

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